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22 set 2017

A INVOLUÇÃO DA CORRUPÇÃO


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PROCEDÊNCIA

Mais do que nunca, as denúncias de corrupção que envolvem inúmeros políticos e, notadamente, o presidente Temer, exigem profunda investigação. Aliás, a sociedade só descansará mesmo, depois de saber, tim tim por tim tim, se realmente procede tudo aquilo que os delatores vem declarando nos depoimentos prestados ao MPF.


INTRIGADO

Entretanto, o que me deixa intrigado é que a partir do momento em que o presidente Temer assumiu o governo brasileiro, as empresas públicas que foram assaltadas, sem dó nem piedade, durante os governos Lula/Dilma passaram, imediatamente, a ser administradas por profissionais tecnicamente competentes que não compactuam com a corrupção. Vide, por exemplo, a Petrobrás, que foi brutalmente destruída durante o governo do PT. 


CHEFE DA ORCRIM

Ora, se o presidente Temer fosse, como chegou a admitir o Procurador Geral, Rodrigo Janot, o chefe da ORCRIM, por certo que as estatais - Petrobrás, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Federal e Eletrobrás-, para ficar só com estas, continuariam sendo saqueadas sem parar.


CONFIABILIDADE

Pois, além de ter formado uma boa equipe econômica, que vem se esforçando de forma contínua e sistemática para colocar o nosso empobrecido Brasil de  volta aos trilhos, visando alguma possibilidade de crescimento (condicionado às reformas, obviamente), as estatais, por exclusiva vontade do presidente Temer, deixaram de ser dirigidas por políticos. Fato, aliás, que lhes garantiu maior confiabilidade. 


PROVIDÊNCIAS

Além destas oportunas e necessárias providências, o presidente Temer, ainda que timidamente, vem encarando a necessidade de privatizar. Na primeira leva, a pretensão é uma redução de  30% do excessivo número de estatais, que, segundo se sabe, excede a 150. Ora, político que só pensa em corrupção não perderia tempo com isso e muito menos em acabar com a Matriz Bolivariana, melhorar a taxa de emprego ou reduzir a inflação.  


POPULISMO

Mais: estou pra lá de convencido de que o índice de aprovação do governo Temer é muito baixo porque tem pouco de populismo. Como a sociedade brasileira está viciada e acostumada com o populismo, governos que procuram fazer o que é necessário acabam por ser mais rejeitados. Daí a razão pela qual festejo os governantes com baixa popularidade. São, indiscutivelmente, aqueles que propõem e/ou fazem o que é preciso.

Ah, não esquecendo do RISCO BRASIL: no início de 2016 estava em 500 pontos-base. Agora, setembro/2017, está em 180 pontos-base. QUE TAL?