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27 set 2007

A INTRANSIGÊNCIA


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ORÇAMENTO 2008
Os assinantes que não vivem no RS, os quais já representam uma parte expressiva de leitores do
INUSITADO
O que assusta nesta estúpida decisão e na estúpida intransigência é que, para o Poder Judiciário não interessa se há ou não recursos para atender as atuais despesas. O inusitado é que o tal poder simplesmente exige a sua parte sem dar a mínima para a fonte dos recursos.
EXEMPLO DA QUESTÃO
Tal qual um filho que vive de mesada do seu pai e, ao receber a notícia de que o mesmo foi despedido do emprego e está sem qualquer tipo de renda para as despesas com a família, simplesmente ignora o problema exigindo que a sua mesada deve ser paga de qualquer forma.
QUEDA DE BRAÇO
Chamo a atenção que, a persistir este tipo de comportamento nojento, caberá à sociedade também adotar procedimento idêntico: ser, da mesma forma, intransigente. Deve deixar de pagar impostos e agir contra aqueles que não querem compreender a realidade. A situação, se não é boa, está ótima para que uma queda de braço possa mostrar quem tem mais força.
SITUAÇÃO INTERESSANTE
É muito importante observar que brasileiros estão vivendo uma situação interessante: até poucos anos atrás o povo pouco sabia das grossas safadezas praticadas no setor público. Diante do desconhecimento geral das falcatruas, não tinha como nem porquê reagir.
SEM REAÇÃO
Nos dias de hoje, com a ajuda de imprensa, estão muito evidentes, claros e transparentes os inúmeros rombos praticados por vários políticos e governantes, nos seus mais diversos níveis. E, pasmem, mesmo sabendo de tudo ninguém reage.
O NOSSO LADO COVARDE
Diante desta dolorosa realidade uma coisa, porém, ficou provada. A nossa coragem estava só no grito e não nas atitudes. A sociedade dizia que, se algum roubo do nosso dinheiro fosse descoberto, nós partiríamos para cima dos safados.Agora que tudo está mais do que provado estamos engolindo as nossas próprias palavras. Sem as atitudes repressoras só nos resta lamentar esta farta transparência dos fatos, pois ela só acabou mostrando o nosso lado covarde.