NOVELAS
As novelas que são exibidas em quase todos os canais de televisão aberta, como se sabe, são obras de ficção. E nada mais representam do que divertimento e lazer para quem as vê. Por isto não há razão para ficar perdendo tempo comparando os dramas vividos pelos personagens com a nossa realidade, com o nosso dia a dia.
AUDIÊNCIA ALTA
O que é muito relevante mesmo é que as novelas ganharam grande importância para a maioria da sociedade brasileira. E a TV Globo, sabendo muito bem do que elas representam para manter altos índices de audiência, foi categórica: condicionou a apresentação dos jogos de futebol para depois da exibição do capítulo da novela das oito (que na realidade acontece a partir das nove da noite).
BABACAS E SAFADOS
Mas, para quem está assistindo a novela ? Paraíso Tropical ? que está sendo exibida pela TV Globo, e cujo final está sendo muito aguardado nesta semana, não pode deixar de perceber as claras intenções do novelista Gilberto Braga, em relação ao povo carioca: fazer deles grandes babacas e safados. Os cariocas, com toda a clareza, foram reduzidos a isto.
COPAMAR
Braga simplesmente resolveu, sabe-se lá por qual razão, transformar os moradores do Rio em pessoas imbecis, idiotas e espertalhões. Desde o grande e péssimo empresário, representado por Toni Ramos e a sua ridícula diretoria, até a fantástica importância que é dada ao porteiro de um edifício residencial denominado Copamar.
VIDA COMUM
Não cheguei a acompanhar grande parte da novela, mas neste final que estou compelido a assistir por influência familiar, já percebo muita gente compenetrada e reunida em papéis artísticos querendo representar gente boba e incompetente. De novo: todos os artistas que participam da novela, vivem personagens da vida comum do Rio de Janeiro, de cariocas.
SENTIMENTO RUIM
Mesmo que novelas sejam obras de ficção, como já me referi, não entendo como os cariocas não reagem. Não é possível que esta gente tão alegre e descontraída admita manter este sentimento de idiotice. Principalmente sabendo que ele será repassado para telespectadores de outros países que vierem a comprar a novela. Aí é duro.
SILÊNCIO
Estou convencido de que não devo mais escrever sobre o maluco Hugo Chávez. Não funciona. O número de apaixonados pelo idiota, e pelas suas atitudes ditatoriais, cresce de forma impressionante quanto mais o maluco é criticado pelas suas atitudes. Espero que o meu silêncio venha a se transformar num melhor esclarecimento do mal que Chávez está fazendo a Venezuela e a toda a América Latina.