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28 mar 2012

A HORA É DO PAR (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE REFORMAS)


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DISPONIBILIDADE
Qualquer indivíduo, independente de classe social ou renda auferida, sabe perfeitamente que a sua vontade de consumo só pode ser exercitada desde que o produto e/ou serviço anunciado efetivamente exista ou tenha prazo definido para estar disponível no mercado.
VÍTIMA DE UMA FRAUDE
Se o produto não existe, ou sequer tem um prazo certo para estar disponível, de nada adianta propagar a sua existência. Caso contrário, o processo de sedução que o marketing deveria produzir funciona de forma contrária. Principalmente porque o interessado potencial se vê como vítima de uma fraude.
EXCESSO DE PROPAGANDA
Vejam, por exemplo, o que acontece com as inúmeras obras do PAC- Programa de Aceleração do Crescimento: muito daquilo que governo promete, com enorme alarde, nada mais é do que um programa de publicidade intensa, com elevado custo. Trata-se, enfim, de um excesso de propaganda com pouca realização.
RECURSOS AO ALCANCE
Ora, da mesma forma como acontece no ambiente familiar e também no meio empresarial, qualquer investimento só será decidido desde que os recursos (técnicos, humanos e financeiros) estejam ao alcance e autorizem a sua realização.
MESTRE EM GASTOS
Como o governo tem se revelado um mestre (PhD) em gastos, e um péssimo aluno em investimentos, tudo aquilo que propõe construir para o bem do povo, ou fica na promessa, ou acaba em elevado grau de desperdício de dinheiro público.
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE REFORMAS
Desta forma, se o Brasil pretende, de fato, acelerar o crescimento econômico, o primeiro Programa que o governo precisa lançar é do PAR ? Programa de Aceleração das Reformas. A situação é tão complicada que já não basta uma, mas um conjunto de reformas. Com um detalhe: o efeito positivo só será sentido caso todas sejam muito bem feitas. Remendos, como se sabe, são visto como atos de covardia.
RECEITUÁRIO
Para que o Brasil obtenha uma vigorosa taxa de investimento duas reformas são essenciais: a da Previdência e a Trabalhista. Principalmente pelo custo que impõem, inibindo enormemente a capacidade empreendedora. Bem executadas as primeiras é hora de enfrentar a reforma Fiscal (que define o tamanho da arrecadação necessária para satisfazer os gastos do governo) e a reforma Tributária (que define a forma de arrecadação para atender o programa fiscal). O êxito desta está na simplificação, obviamente. Portanto, se o interesse é fazer o Brasil crescer sem medo dos concorrentes estrangeiros, basta ser prático e inteligente. Será que o Brasil reúne conhecimento para tanto? Ou só tem vocação para insultar os competentes?