MEDO DE ARRISCAR
Historicamente, nas várias oportunidades que o mundo resolveu trilhar novos rumos, motivados pelas mudanças globais necessárias, o Brasil nunca quis arriscar. Nossos governantes agiram assim, lamentavelmente, como se o Brasil tivesse algo a perder.
POSSUÍDOS
Sempre possuídos de uma inteligência suprema nossos governantes ainda fizeram mais: viraram a cara, torceram as bocas e insistiram com a tese de que o melhor seria manter o país no atraso. Não é à toa que digo isso, pois alguns registros históricos não me deixam mentir ou enganar, como pode ser conferido abaixo:
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1- Lá por 1850, o mundo foi sacudido por uma das mais importantes mudanças: a revolução industrial. O Brasil, infelizmente, entendeu que deveria continuar apostando na produção de commodities agrícolas.
GRÃOS
Como o comércio internacional se restringia aos grãos, o governo entendeu que não valia a pena ficar investindo na produção de outros bens. A história conta o quanto o Brasil ficou para trás.
MURO DE BERLIM
2- Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, muitos países aproveitaram a consequente queda do comunismo para experimentar o enorme desenvolvimento mundial capitalista, que batia às portas com toda a força.
PAÍS FECHADO
O Brasil, naquele exato momento, de forma inconcebível, aprovava a estúpida Constituição de 1988, com os constituintes cantando escandalosamente o Hino Nacional. Mais uma vez o Brasil entendeu que deveria se fechar mais ainda. Preferimos o atraso e não aproveitando a enorme abertura dos mercados.
CRISE MUNDIAL
3- Agora, em 2009, quando a maior crise econômica mundial sacode o mundo mostrando que só com grandes reformas é possível evitar danos maiores, o Brasil, mais uma vez, dá as costas para o futuro de grande desenvolvimento. O governo atual prefere se comprometer com políticas ideológicas alinhadas com governos latinos socialistas mal sucedidos e altamente subdesenvolvidos. De novo, portanto, a preferência pelo atraso. Os exemplos acima mostram o quanto preferimos ficar por baixo; o quanto não queremos fazer parte do Primeiro Mundo. Estamos endossando, infelizmente, decisões de governantes equivocados, da Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina, Paraguai, Cuba, Nicarágua, etc. Como o atual governo brasileiro é membro-fundador da organização Foro de São Paulo, que dá guarida e apóia as práticas adotadas na maioria desses governos da América Latina, o que esperar além daquilo que estamos assistindo?