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30 set 2010

A GRANDE DIFERENÇA


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ASSISTENCIALISTAS
Nestes últimos dias que antecedem o pleito tenho lido e ouvido vários comentaristas dizendo que não são diferentes as propostas de governo apresentadas por José Serra e Dilma Rousseff. Em tese eles até têm razão, pois ambos são assistencialistas.
O FURO ESTÁ EM OUTRO LUGAR
A grande diferença, que deveria ser levada em consideração pelos eleitores, não está neste grave defeito que tanto Serra quanto Dilma mostram ter, assim como a quase totalidade dos candidatos que estão se apresentando para todos os cargos eletivos. O furo está em outro lugar, gente. Observem o raciocínio:
DILMA = BOLIVARIANISMO
Com Dilma na presidência é mais do que certo que o PT vai fazer de tudo para levar o nosso pobre país para o poço do bolivarianismo. Aí já não cabe dizer que corremos este risco. Pelo que consta no programa de governo, que está contido no PNDH/3, isto é uma meta. Com grande chance de ser atingida.
MAIORIA NO SENADO
É preciso levar em conta que dos 54 candidatos (2/3) ao Senado que mais despontam nas pesquisas, a maioria apóia Dilma. Somando esta maioria com a parcela que já apóia Lula (entre os atuais 27 que permanecerão no cargo), a aprovação das medidas bolivarianas está garantida.
DESTINO
Chamo a atenção, para quem ainda não sabe, que o PNDH/3 (Plano Nacional de Direitos Humanos - versão 3) nada mais é do que uma nova Constituição. Como Dilma aprovou o Plano, junto com Vaccari e Tarso Genro, ao ser eleita já é sabido o nosso destino. O mesmo que está levando a America Latina para o buraco.
JOSÉ SERRA
Com Serra na presidência, por mais medíocre que possa vir a ser o seu governo, uma coisa ao menos me agrada muito: José Serra não faria do Brasil um Estado Bolivariano. Esta diferença me basta neste momento. O resto eu tolero.
LONGE DO BOLIVARIANISMO
Sei, perfeitamente, que nenhum dos dois candidatos têm coragem para fazer as reformas que o país precisa. Vamos, portanto, continuar culpando o câmbio pela nossa falta de competitividade, quando, a gritante realidade informa que o custo Brasil (tributação elevada, encargos trabalhistas absurdos e déficit público motivado por excesso de gastos, principalmente da Previdência) é o único vilão. Ainda assim quero ficar bem longe do bolivarianismo.