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18 set 2013

A ESPERANÇA VAI MORRER?


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FALTA DE RACIOCÍNIO
A atitude daqueles que vivem se manifestando contra a concessão de estradas à iniciativa privada (não são poucos) demonstra o quanto reina a falta de raciocínio no nosso pobre país.
INFLUENCIADOS
Por absoluta falta de discernimento, muita gente acaba agindo desta forma por influência de boa parte da mídia, que confunde, de forma equivocada, que concessão é privatização.
PRIVATIZAÇÃO E CONCESSÃO
Ora, privatização é uma operação mercantil na qual o governo vende um bem público à uma ou mais pessoas físicas e/ou jurídicas. No caso de estradas, a única coisa que acontece é uma concessão, ou seja, alguém que foi contratado para manter e melhorar, por algum tempo, o bem (estrada) que continua sendo público. E, para tanto, cobra uma tarifa dos usuários daquela estrada.
PEDÁGIO
Como se vê, só paga pedágio aquele veículo que usa a estrada concedida (pay per use). Diferente das estradas não pedagiadas, onde aquele que não usa é obrigado a pagar pedágio em forma de imposto.
APLAUSO
Os leitores são testemunhas do quanto tenho criticado a presidente Dilma e sua equipe por decisões equivocadas. Nessa questão, porém, ela merece o meu aplauso. Não posso deixar de reconhecer o acerto de sua decisão por querer que as concessões de estradas prosperem.Não importa se por vontade ou necessidade, o fato é que, sem parceria público-privada, a infraestrutura vai continuar penando e prejudicando eternamente o Brasil.
ÚLTIMA QUE MORRE
Mudando de assunto, hoje a maioria do povo brasileiro está diante da UTI onde a ESPERANÇA se encontra em estado de coma. O médico que está atendendo o ultrajado Brasil, ministro Celso de Mello, sabe que pousa no seu voto o destino da nossa ESPERANÇA. Como esta é a última que morre, só ele pode impedir o falecimento e o enterro ou cremação.
DOENÇAS
Caso o ministro Celso de Mello seja competente, justo e piedoso com o povo brasileiro, e não com os facínoras, as chances de tornar o Brasil mais saudável melhoram. Mesmo que as doenças sejam muitas e muitas praticamente incuráveis. Detalhe importante: ser a favor dos embargos infringentes significa absolvição dos safados. Até porque outro julgamento, com outro relator, faz a alegria dos envolvidos no maior caso de corrupção do país.