CONFISSÃO
Antes de tudo faço uma confissão: o meu grau de confiança e esperança no Brasil neste início de 2014 registra, infelizmente, um déficit considerável se comparado com o sentimento que carregava quando o ano de 2013 dava a sua largada. Levando em conta que ao entrar em 2013 as minhas expectativas já não eram tão positivas, imaginem como estou me sentindo neste momento.
ACORDO FECHADO
O fato é que com o passar do tempo o que mais acontece é o governo decidir tudo de forma absolutamente incompatível com o propósito do crescimento e do desenvolvimento. O que, por óbvio, só pode me levar a crer que o governo Dilma, por ser do PT, precisa cumprir com o programa neo-comunista decidido pelo partido desde a fundação do Foro de São Paulo, bem antes, portanto, de chegar à presidência. Só pode...
LABORATÓRIO
Quem vive no RS, como é o meu caso, e se considera mais ou menos informado, como também acredito ser, sabe perfeitamente que é no Estado gaúcho que vive a ala mais radical do PT, responsável pelas grandes Experiências Neo-comunistas do partido desde a sua criação. Isto ficou provado durante o governo Olívio, quando a Ford foi mandada para a Bahia, lembram?
COMPROMISSO COM A IDEOLOGIA
Como a presidente Dilma passou a maior parte da sua vida no RS, não pode ser visto com surpresa a paixão que ela nutre e sempre nutriu pelo socialismo. Afinal, gente, para quem tem cabeça socialista e viveu praticamente dentro do Estado-sede do Laboratório experimental das práticas do comunismo, precisa ser minimamente compromissada com a ideologia.
COMUNICADO DA MOODYS
Ora, diante desta clara e inquestionável realidade, com toda sinceridade pergunto: - Para quem é voltado para assuntos econômicos e tem cabeça liberal, como é o meu caso, pode depositar alguma confiança no Brasil? Impossível, não? Ainda mais depois de ler o comunicado emitido pela Moodys - Agencia de Classificação de Risco, que diz o seguinte:- O Brasil está diante de desafios políticos relacionados às dificuldades na aprovação de reformas necessárias para remover obstáculos estruturais, que limitam as perspectivas econômicas de médio prazo.
INVESTMENT GRADE
Como sei, infelizmente, que o governo Dilma não quer, não aceita, não admite e não pretende fazer qualquer uma das reformas estruturais, que na ótica capitalista serviriam para colocar o país no eixo do crescimento e desenvolvimento, é praticamente certo que o importante e necessário Investment Grade, conquistado a duras penas, será perdido.
IRRELEVANTE
Já olhando pela ótica social-comunista, à qual Dilma e o PT perseguem com rigor, o Investment Grade não é relevante e/ou necessário. Por ser algo conferido à países que não seguem a linha ideológica do atraso, nada melhor de que se ver livre da graduação. Depois, como acontece com o governo de Cuba com relação ao embargo dos EUA, a responsabilidade pelo nosso afundamento econômico terá um responsável: a Moodys, que nos tirou o Invesment Grade.