MELHOR NOTÍCIA
A melhor notícia do ano, até o presente momento, para a economia brasileira, foi revelada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI): o índice de confiança dos empresários da indústria do país cresceu e com ele o otimismo passa a ganhar força para a retomada de um novo ciclo.
TAMANHO DA SATISFAÇÃO
Boas notícias na área econômica são sempre muito bem vindas e precisam ser festejadas. E quem melhor informa o tamanho da satisfação dos investidores são os índices das Bolsas de Valores, através das valorizações dos papéis mais sensíveis às melhoras esperadas.
COPOM
Considerando que a taxa Selic pode cair para 8,75%, como o mercado está esperando da reunião do Copom de amanhã, as ações que pagam bons dividendos ficam ainda bem mais atrativas.
DIVIDENDOS ATRATIVOS
Com a queda da Selic, os dividendos e juros de capital próprio que muitas empresas pagam regularmente aos seus acionistas, passam a apresentar rentabilidade bem mais atraentes, se comparadas com a remuneração mais reduzida dos títulos de renda fixa.
DUAS VIAS NOCIVAS
Se a economia começa a entrar num bom caminho, o que é saudável, a área política, por sua vez, está tratando de afundar o país em águas muito profundas. Como os políticos agem sempre por duas vias muito nocivas: 1- enorme incompetência; e, 2- excesso de safadeza, o rombo nas contas públicas só aumenta.
CARO E SEM COMPETITIVIDADE
Ora, esse duplo desperdício não pode ser suportado, mesmo que a economia mostre boa recuperação. Mais adiante, quando os países mais adiantados se recuperarem da crise mundial, vamos observar o quanto o Brasil é um país extremamente caro e sem competitividade.
DOENÇA SEM CURA
Chamar a atenção do tamanho da ineficiência do setor público, neste momento, é sempre inoportuno. Dá uma impressão de quebra de otimismo. O fato, porém, é que os voos de galinha, que país sempre experimentou, tem uma razão: o desperdício do dinheiro público. Um doença que nunca curamos.