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16 dez 2009

A DOENÇA É OUTRA


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RELAÇÃO DÍVIDA/PIB
O governo não está sendo nada correto quando informa que a relação Dívida/PIB do país piorou, e muito, neste ano, devido aos benefícios fiscais representados pela redução do IPI de alguns produtos.
VERDADE ABSOLUTA
A tal receita que o governo diz ter renunciado simplesmente inexiste. Ela jamais aconteceria com o IPI cheio, gente. Portanto, a euforia dos consumidores se justifica pelos preços mais atrativos. O bastante para confirmar uma verdade antiga e absoluta, mais uma vez provada pelo mercado: reduzir impostos leva a um aumento de vendas, na mesma proporção.
COMPENSAÇÃO
Com o comércio bastante aquecido, tanto pelo crédito quanto pela redução do IPI, a consequência é o crescimento natural de empregos e da própria arrecadação de impostos. Ora, diante deste fato incontestável, o governo não pode afirmar que a perda fiscal deriva do benefício concedido. A redução do IPI vem sendo plenamente compensada pelo aquecimento da economia.
ESCALA GEOMÉTRICA
A razão, portanto, para o aumento brutal do déficit nominal, que está deixando as contas públicas em frangalhos e em estado de alerta, é uma só: as despesas do governo estão crescendo numa escala absurdamente geométrica.
ATITUDE MESQUINHA
O que chama a atenção nisso tudo é que o ministro Mantega resolveu comemorar a elevação do consumo dos produtos que foram beneficiados pela redução do IPI. Esta atitude mesquinha e covarde prova que o consumo dos demais produtos não atingidos pela redução do IPI também poderiam estar bombando.
DISCRIMINAÇÃO ODIOSA
Esta discriminação odiosa, que o ministro Mantega demonstra com relação aos setores da indústria que não tiveram o mesmo tratamento fiscal, prova determina o quanto este governo despreza quem produz e quem consome aqueles produtos. E, pior, o quanto detesta os trabalhadores dos ramos não beneficiados.
MERCOSUL
Ontem, finalmente, os nossos bravos senadores se renderam: aprovaram o ingresso da Venezuela no Mercosul. Criado para ser um Bloco Comercial, o Mercosul de hoje está para uma nova URSS - União das Repúblicas Socialistas do Sul. Um triste Bloco Político-Ideológico, cujos países membros são dirigidos por líderes da pior esquerda deste mundo.
IRÃ: PAÍS IRMÃO
Como a presidência do Mercosul é rotativa, a vez de Hugo Chávez assumir a nova URSS latina - não vai demorar muito. Agora, o próximo passo a ser dado é fazer um convite formal para que o Irã ingresse no Mercosul. Como país irmão. Viva!