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15 dez 2010

A DEMOCRACIA NÃO SOLUCIONA


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QUESTÃO FECHADA
O presidente Lula e seus aliados já fecharam a questão: estão convencidos de que é preciso reeditar a CPMF. Mesmo que outras formas muito mais inteligentes e eficazes existam para melhorar a saúde pública, nenhuma delas é admitida pelo governo.
DEPENDENTES FÍSICOS
A primeira razão, já provada ao longo dos dois mandatos do presidente Lula, é que os petistas são dependentes físicos de dinheiro público. Um vício terrível, gente. Uma boa gestão, por onde tudo deveria começar, não pode ser carregada em malas nem pode ser escondida em cuecas. Dinheiro, sim.
O LAMENTO
Uma coisa está absolutamente provada: ao longo do tempo em que vigorou a indecente Contribuição só uma ínfima do arrecadado foi destinada à saúde. Isto nos leva a concluir, também com absoluta certeza, que tão logo o Legislativo (pressionado pelo povo) decidiu acabar com a excrescência da CPMF, o que este governo lamentou, e muito, foi a perda de uma poderosa fonte de sustento das safadezas.
CRIME
Mesmo aborrecido com a descontinuidade da CPMF, cujos recursos eram destinados mais para gastos irresponsáveis e/ou falcatruas, o governo Lula nunca se deu por vencido: a cada discurso Lula sempre tratou de iludir o povo dizendo que o fim da CPMF foi um crime.
CONTAMINADOS
Ontem, quando a sociedade viu a Câmara dos Deputados negar a legalização dos Bingos, cujos impostos arrecadados seriam destinados à Saúde Pública, a frustração foi grande. Infelizmente, os nossos políticos mostraram que foram brutalmente contaminados pelo discurso presidencial. Pode?
LIMITE?
Não sei até quando a sociedade vai aguentar tanta estupidez e safadeza. O Orçamento, por exemplo, está viciado. Verbas para financiar milhares de farras de ONGs fantasmas, por enquanto descobertas, atingem mais de R$ 1,1 bilhão.
REVOLUÇÃO
Enquanto isso os parlamentares exigem auto-aumento de salário (praticamente aprovado) de 62%, que pelo efeito cascata nos Estados e Municípios vão a mais de R$ 2 bilhões. Estou convencido de que só uma revolução armada, com objetivos claros, pode dar um basta nisto tudo. Pela via democrática, jamais.