DOIS MUNDOS
Enquanto vários países da Europa enfrentam a brutal crise das dívidas públicas com cortes drásticos de despesas e/ou aumentos de impostos, o Brasil dá as costas para o problema se lambuzando com fantásticos e intermináveis casos de corrupção.
FORMA PLURAL
Aqui, além do governo não abrir mão dos gastos, muito dinheiro público continua sendo desviado. Sem a mínima cerimônia. Os gestores da coisa pública agem de forma plural: incompetência e safadeza.
IMPOSTO SOBRE A CORRUPÇÃO
Volto a afirmar: se fosse possível taxar os atos de corrupção no Brasil, o governo nadaria em dinheiro. A arrecadação e, por consequência, a folga orçamentária seria de tal ordem que a carga tributária destinada às demais rubricas poderia ser reduzida para 10% do PIB.
COVARDES FELIZES
O fato é que toda esta lama embrulhada em dinheiro público, que a sociedade diz ser CULTURAL, nada mais é do que o mais puro ato de COVARDIA jamais visto neste mundo. CULTURAL, portanto, é a nossa COVARDIA.Como se anestesiados, os brasileiros ainda vão mais longe neste sentimento: a cada dia, mais e mais brasileiros entregam suas armas ao governo, passivamente. E se dizem felizes por se livrarem do mal. Pode?
VONTADE DIVINA
Grande parte ainda completa a besteira dizendo que tudo de bom ou ruim que há no Brasil só acontece por vontade divina.Ora, diante de tamanha ignorância, o que se pode dizer dessa tal liderança divina? No mínimo cabe dizer que ela estimula a corrupção.
LADRÃO DE GALINHAS
Como a nossa sina é, exclusivamente, a de encontrar vilões para tudo que de ruim acontece, a estas alturas a demissão de Pedro Novais, ex-ministro do Turismo, melhora a autoestima do povo. Como se a corrupção tivesse sido vencida ou desse uma trégua.Bobagem pura, pois Novais, por mais incompetente e safado que seja, é um mero ladrão de galinhas diante de tantos atos escabrosos de corrupção que acontecem no país.
TUDO PELO MAL FEITO
Mais: o escolhido para ocupar a Pasta, além de incompetente (como de resto a maioria dos ministros são), a considerar quem o indicou (José Sarney) o mal feito continuará sendo praticado, como prefere a nossa presidenta Dilma. É mera questão de tempo.