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11 nov 2013

A COMUNICAÇÃO E AS REFORMAS


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O PAPEL DA COMUNICAÇÃO
Quem pretende lançar, relançar e/ou querer que seu produto/serviço seja conhecido pelo mercado, sabe muito bem o quanto é preciso investir na comunicação. Ou seja, a continuidade das vendas depende da sedução que os produtos/serviços consegue provocar, tanto na cabeça quanto na alma dos consumidores.
SEMANA DA COMUNICAÇÃO
Pois, na 6ª feira passada, ao participar do lançamento da 10ª Semana da Comunicação 2013, ao término da apresentação feita pelo presidente da ARP - Associação Riograndense de Propaganda, Fabio Bernardi, fiz a seguinte provocação:- Enquanto os empresários brasileiros em geral fazem o que podem para que seus produtos sejam aceitos no mercado, os nossos governantes, decididamente, não se preocupam em dotar com os devidos meios, os quais são pagos em forma de pesados impostos, que poderiam levar o país (e o RS, certamente) ao desenvolvimento necessário.
REAL E TANGÍVEL
Expliquei ao presidente da ARP que a minha provocação parte de uma situação real e tangível, pois pode ser constatado através da flagrante: BAIXA COMPETITIVIDADE, ALTA CARGA TRIBUTÁRIA, PÉSSIMA INFRA-ESTRUTURA, FARTA CORRUPÇÃO, MATRIZ ECONÔMICA EQUIVOCADA, BAIXA CONCORRÊNCIA, DÉFICIT PÚBLICO PREOCUPANTE, GASTOS PÚBLICOS EXORBITANTES, BUROCRACIA EXCESSIVA, INTERVENÇÕES ABSURDAS, ETC...
REFORMAS
Diante desta realidade incontestável suponho que a ARP precisa estar atenta a tudo aquilo que pode propor o aumento do bolo publicitário, tanto do país quanto do RS. Por congregar as agências de comunicação, a ARP deve, no meu entender, fazer a sua parte, qual seja de COMUNICAR COM VEEMÊNCIA, à toda sociedade brasileira, quais as reformas que o país necessita para se tornar realmente sedutor para receber investimentos.
TRANSTORNOS
É preciso que o povo seja INFORMADO, REPETIDAMENTE, através da linguagem publicitária, de que do jeito que as coisas estão não há espaço para um crescimento efetivo. E que os sacrifícios que as reformas impõe devem ser vistos, por exemplo, como os transtornos provocados pelas obras públicas em andamento: se bem pensadas, depois de concluídas os transtornos dão lugar à consciência de que tudo foi melhor. Para TODOS.
PENSAR+!
Ao final da provocação, por minha conta e risco coloquei os membros do Grupo PENSAR+ (de forma voluntária e gratuita) à disposição da ARP e demais entidades com as quais se relaciona. Quem sabe, a partir de uma diálogo claro e corajoso possamos discutir as reais propostas e políticas públicas necessárias para que o BR e todos os Estados se tornem efetivamente sedutores aos olhos dos investidores.
FORA OS POLITICAMENTE CORRETOS
Ao final só fiz questão de impor uma condição: para que algum êxito possa vir ser alcançado é IMPORTANTE E NECESSÁRIO que todos os participantes do projeto deixem de lado a velha postura viciada do POLITICAMENTE CORRETO. Esta forma extremamente falsa e geralmente usada em todas as reuniões e discussões promovidas na maioria das entidades, esconde a realidade dos fatos e com isso adia para todo o sempre a necessidade de enfrentamento dos problemas. Que acham?