CONHECIMENTO DO ASSUNTO

Quem lida com a comunicação, e deseja que suas observações e opiniões gozem de boa credibilidade, antes de abordar os temas que irá comentar precisa ganhar o máximo possível de esclarecimentos a respeito. Só assim levará boa informação aos leitores, ouvintes e telespectadores.
 

CORES IDEOLÓGICAS

Vale dizer que quem tem por hábito se fazer notar por -caras e bocas- e/ou -ironias- ao dar certas notícias e opiniões a respeito, geralmente mostra que além de não dominar minimamente o assunto abordado, ainda prefere pintar a notícia com cores ideológicas. 
 

CAUSA

Este tipo de postura acaba por provocar muito ranço e pouca ou nada de informação. O melhor que se pode fazer, ao tomar conhecimento de um fato, é descobrir onde está a CAUSA, pois ficar apenas debatendo a CONSEQUÊNCIA não propõe o correto entendimento do tema. Funciona, portanto, como bloqueio do raciocínio lógico.    

GIGANTISMO DO ESTADO

Vejam, por exemplo, a questão da crise que assola o nosso país. A CAUSA está no gigantismo do Estado. Tudo mais é pura CONSEQUÊNCIA da avassaladora intervenção governamental nas mais diversas atividades econômicas.

Mais: os dramáticos atos de CORRUPÇÃO que levaram o país à lona decorrem, todos, exatamente do avanço do governo nas atividades que nunca deveria estar confiada ao Estado.

RISCO

Não esqueçam: quando uma empresa privada enfrenta dificuldades, quem toma o risco são seus donos e/ou acionistas.  Já quando se trata de uma empresa estatal, o risco é debitado a todos os cidadãos pagadores de impostos.

Governos inteligentes  estimulam investimentos privados; governos incompetentes e corruptos se propõem a fazer tudo aquilo que jamais dará certo. Simples assim.

COMPETITIVOS

Volto a repetir aquilo que coloquei no editorial de ontem: se o governo quer, realmente, que aconteça uma boa redução dos preços dos combustíveis, basta que tire suas pesadas patas deste negócio. Com mais liberdade, mais os produtos oferecidos e vendidos nos postos se tornam competitivos. 

EXEMPLO

Se o governo tomasse apenas duas atitudes, os consumidores ficariam muito mais satisfeitos:

1- acabar com a obrigação da contratação de FRENTISTAS, como acontece no mundo todo; e,

2- reduzir o absurdo percentual do ICMS.  

Pronto. Só por aí tudo vai para o seu devido lugar.

Eis aí um forte exemplo: nas estradas de Santa Catarina (BR101), o preço do litro da gasolina se situa em torno de R$ 3,30 a R$ 3,40, enquanto que no Rio Grande do Sul a média de preços é de R$ 3,85. Pode?.