REPERCUSSÃO
Diante do número de mensagens que recebi de leitores convencidos de que somos realmente impotentes para impedir as contínuas concessões de privilégios, os atos de corrupção e a desonestidade que reinam no ambiente político do país, volto ao assunto.
OS MESMOS ASSUNTOS
Sobretudo, porque a maioria dos textos contempla, basicamente, os mesmos assuntos: o caso dos PASSAPORTES ESPECIAIS; o caso BATTISTI; e o caso do AUMENTO DOS SALÁRIOS DOS PARLAMENTARES, entre outros.
DOSE CAVALAR
A dose cavalar de decisões safadas, tomadas no apagar das luzes de 2010 quando todos estavam voltados para as festas de final de ano, provocou um surto de revolta com indignação nos leitores. A ponto de confundir a cabeça de muitos deles.
IGNORÂNCIA ELEITORAL
Muitas mensagens informam, por exemplo, que o povo brasileiro, por ser ignorante, faz por merecer o que aí está. Até aí estão cobertos de razão, pois a ignorância eleitoral se caracteriza pela eleição de muitos corruptos, assistencialistas, palhaços e jogadores de futebol. E, como a escolha recai sobre aqueles que mais aparecem na TV, como é o caso do Tiririca, Romário, Danrlei, etc., isso é efeito e não causa.
VOTO OBRIGATÓRIO
Estou convencido de que uma das causas principais dos enganos cometidos pelo estado de ignorância dos eleitores está no voto obrigatório. Por ser obrigatório o ato de votar, os eleitores menos esclarecidos, que nada sabem, acabam indo às urnas para cumprir a lei.
CONHECIMENTO E DISCERNIMENTO
Como lhes falta o necessário - o conhecimento e o discernimento -, não têm noção de quem é despreparado, safado ou palhaço. Essas pessoas ignorantes, porém de boa fé, acreditam exclusivamente na existência do destino. Para eles tudo que acontece neste mundo só acontece pela vontade de Deus Nosso Senhor.
O QUE É MELHOR?
Vocês já perceberam o número de vezes que foi pedido o fim da obrigatoriedade do voto? Pois, quando este assunto vem à tona, a resposta é sempre a mesma: caso deixe de ser obrigatório, o número de votantes será muito reduzido, o que seria uma ameaça à democracia. Que tal?Pergunto: O que é melhor para o país?1- Que os ignorantes (a maioria do povo) decidam quem deve mandar no país, só pela obrigação de votar? 2- Ou deixar que cada um decida se quer ou deve votar? A resposta correta, obviamente, é a segunda: com liberdade, o ato de votar passaria a ser uma questão de consciência, de necessidade, de inteligência e de discernimento. Indeciso, geralmente, não perde tempo. Não comparece às urnas. Com o passar do tempo os indignados, conscientes, aumentam. A partir daí o voto tende a ser mais valorizado pelo efeito do discernimento.