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27 mar 2017

A ARMA


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CONTRATO

Volto a afirmar, e farei isto tantas vezes quanto achar necessário: em nenhuma das eleições (em todos os níveis) que resultaram em vitórias eleitorais de candidatos socialistas, notadamente petistas e assemelhados, coloquei a minha assinatura (voto) nos CONTRATOS (programas) POPULISTAS e ASSISTENCIALISTAS, cujo propósito maior é, indiscutivelmente, o FRACASSO.


DESTRUIDORES DE TUDO

O que mais lamento é que, como brasileiro e, principalmente, gaúcho, sou vítima daquilo que venho advertindo, através dos editoriais que escrevo diariamente, desde 11 de outubro de 2001. Infelizmente, o alcance e/ou a compreensão das minhas advertências não tem sido minimamente suficientes e/ou capazes para esclarecer a maioria dos eleitores, divididos entre ingênuos e mal intencionados, que relutam em compreender que o Brasil, e particularmente o Estado do RS, caiu nas mãos e mentes de exímios destruidores de tudo, inclusive de sonhos.


ARMA

Pois, ainda que esteja convencido de que esteja perdendo praticamente todas as batalhas, informo que jamais jogarei a toalha. Ao contrário: vou continuar levando o máximo possível de esclarecimentos, contando muito  com a inestimável colaboração dos pensadores que integram o PENSAR+. A arma que escolhi para o combate das ideias, visando um melhor entendimento das CAUSAS e EFEITOS, é a PALAVRA, o gatilho é o DISCERNIMENTO e o projétil é o RACIOCÍNIO LÓGICO.  


A REVOLTA E A VOLTA DOS BANDOLEIROS

Aliás, para que os leitores entendam as razões que nos levam a tantas derrotas representadas por INJUSTIÇAS DE TODA ORDEM, sugiro que leiam a parte final do texto escrito pelo pensador Percival Puggina, com o título A REVOLTA E A VOLTA DOS BANDOLEIROS. Cabe como uma luva para esclarecer que todas as nossas mazelas derivam, exclusivamente, do comportamento do povo. Eis: 


ANÁLISE SINCERA

Quantos eleitores trocam seus votos por dinheiro, rancho, jogos de camiseta, brindes, favores concedidos, ou promessas feitas às respectivas instituições e associações? 

Quantos votam por preferências clubísticas e esportivas?

Quantos se deixam sensibilizar por atitudes assistenciais como distribuição de cadeiras de rodas, óculos, remédios e caixões de defunto?

Quantos são conduzidos pela publicidade ou pela presença na “telinha” e nos microfones? Quantos votam contra algo ou alguém, transformando a eleição num ato de ódio ou protesto?

Quantos votam catando do chão um “santinho” qualquer ou em alguém que lhe seja indicado na boca da urna? Quantos votam porque o candidato é defensor vigoroso de sua corporação?

Quantos votam porque o candidato é vizinho, amigo da família, manda cartões de Natal, conseguiu ou diz que vai conseguir emprego ou bolsa qualquer?

Ora, eleitores displicentes, interesseiros e venais elegem, simetricamente, políticos omissos, mercenários e corruptos.    

 


PONDERE COMIGO

Pelo viés oposto, sugere Puggina, pondere comigo:

Quantos eleitores têm como exigências a serem simultaneamente cobradas a formação moral e intelectual do candidato, a imagem que construiu com sua história pessoal, seus valores, sua dedicação ao bem comum, sua capacidade de influenciar e liderar outros, suas ideias e propostas para o município, o estado e o país?

Pois é, pois é. Faltam-nos estadistas porque nos sobram votantes com péssimos critérios. No produto dos escrutínios eleitorais, a quantidade de bons políticos eleitos será, sempre e sempre, diretamente proporcional ao número de bons eleitores.