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11 jun 2012

A ARGENTINA E AS REDES SOCIAIS


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MODELO CUBANO-VENEZUELANO
Finalmente, pelo que retratam as imagens mostradas pelos meios de comunicação da Argentina que ainda não foram censurados, o povo do nosso vizinho país parece ter acordado. De forma organizada, mas barulhenta, os manifestantes foram às ruas, no feriadão de Corpus Christi, para dizer que não estão de acordo com o modelo CUBANO-VENEZUELANO de governar, da presidente Cristina Kirchner.
PANELAÇO
Aliás, os leitores do Ponto Crítico devem estar lembrados do teor da mensagem do empresário argentino, do setor de restaurantes, que publiquei aqui dias atrás. Ele já antecipava que diante da forma com que o governo vem destruindo a economia do país, mais dia menos dia o povo acabaria indo às ruas para fazer o conhecido PANELAÇO.
COMBINADO NAS REDES
Pois, não deu outra. Bem antes do prazo imaginado pelo próprio empresário, milhares de indignados da grande Buenos Aires já vinham combinando, através das REDES SOCIAIS, dia, hora e lugar para dar início aos protestos. A partir daí, de forma organizada, foram todos às ruas, no feriadão, para cumprir o programa.
O COMEÇO
Ainda é cedo para afirmações. O importante é que as manifestações começaram. E, dependendo das atitudes que o governo venha a tomar, o grito nas ruas pode aumentar, com cobranças maiores. Tem mais: muita gente que ficou fora da primeira manifestação vai se sentir motivada para se fazer presente na segunda e seguintes.
O PODER DAS REDES
O que mais chamou a atenção é que os argentinos aprenderam com os povos do norte da África, o poder das REDES SOCIAIS como ferramenta de manifestações do povo contra ditaduras, políticas de governo e, principalmente a corrupção, que tomou conta dos países latinos, principalmente.
CUBA E VENEZUELA
Em Cuba, infelizmente, as Redes Sociais simplesmente não existem. Lá, o uso da internet, quando permitido é absolutamente controlado. E, na Venezuela, o governo já tomou todas as providências para impedir a ação dos usuários. Quem se manifestar contra as vontades do ditador Hugo Chávez não tem perdão.
QUANDO VAMOS ACORDAR?
Já os brasileiros, tidos como grandes navegadores na internet no mundo, até agora não descobriram que as Redes Sociais podem ser usadas como armas de defesa contra atitudes de maus governantes. Por enquanto só tem sido usadas para colocar as fofocas em dia, para dizer onde cada usuário está, o que está fazendo e com quem. Ora, num país que de longe é o mais corrupto do mundo, no dia em que o povo aprender a usar as Redes Sociais com o propósito de organizar protestos e manifestações, aí sim será possível acreditar que alguma coisa pode mudar. Pergunto: não está na hora dos brasileiros acordarem?