DE CORPO E ALMA
Nesta semana, a agenda do governo tem uma única tarefa: todos devem se entregar de corpo e alma para fazer com que a recepção ao ditador Hugo Chávez, que vem ao Brasil para festejar, ao lado da comandante Dilma, a entrada definitiva da Venezuela no Mercosul, seja, simplesmente, épica.
REVOLUÇÃO GRAMSCISTA
Devidamente comprometidos com o programa de Antônio Gramsci, que trata da Revolução Gramscista na América Latina, o qual é sempre lembrado em todas as reuniões do Foro de São Paulo, o propósito desta visita de Chávez é reafirmar, mais uma vez, a meta pretendida pelos parceiros latinos.
MAIS UM PASSO
A entrada da Venezuela no Mercosul pode não significar muita coisa, a considerar a complicada relação comercial entre todos os parceiros, que são regidos pelo espírito do NACIONALISMO ECONÔMICO. Ainda assim é mais um passo que o grupo de líderes neocomunistas dá no sentido da dominação da ideologia do atraso em toda a América Latina.
PENSAMENTO NEOCOMUNISTA
Volto a repetir, pela enésima vez: embora muita gente ainda não saiba (simplesmente porque a mídia aberta brasileira faz questão de guardar esse assunto como segredo), o certo é que todos os líderes latinos que comungam do pensamento social-comunista têm como propósito transformar a América Latina numa Cortina de Ferro.
EMPRESÁRIOS VENEZUELANOS
Este assunto pode soar como fantasia aos olhos e ouvidos dos menos crentes. Mas é assim, através de atitudes que geram pouco interesse público, que as mudanças vão acontecendo. Os empresários venezuelanos, como vem sendo bastante divulgado, não cansam de dizer que não deram importância às atitudes de Chávez, no início de seu governo. Agora, muitos estão abandonando o país, com destino ao Panamá, por exemplo.
BRASIL ENGAJADO
Pois, diante das atitudes que o governo vem tomando, desde o triste episódio de Honduras e chegando até o lamentável posicionamento a respeito do Paraguai, um recado já foi dado: o Brasil, com Lula e Dilma à frente, está engajado no propósito de fazer com que todos os países da região sigam os exemplos de Cuba (originalmente) e da Venezuela (atualmente), onde o que não existe é DEMOCRACIA. E, por consequência, também não há LIBERDADE.
SEM FANTASIAS
Este editorial está sendo escrito com antecedência de uma semana. Peço que confiram os acontecimentos e façam suas próprias avaliações. Verão, tenho absoluta certeza, de que não sou adepto à fantasias.