GROGUE

Hoje, sexta-feira, depois de tantas emoções vividas num espaço de tempo bastante reduzido, acordei  ainda meio grogue e me beliscando pelo corpo todo como se quisesse confirmar se tudo que aconteceu desde a última 4ª feira era verdadeiro ou não passava de mais um sonho outonal.

EUFORIA

A rigor, o meu ceticismo só começou a dar lugar a uma maior confiança quando a ministra Rosa Weber votou pela negação na concessão de Habeas Corpus a BANDIDOS JÁ CONDENADOS EM 2ª INSTÂNCIA. Este grande e decisivo voto foi o grande responsável pelo meu estado de euforia, que espero não seja efêmero.

DETALHE

A partir daí tudo que me interessava era o voto final, que perto da meia noite foi magistralmente proferido pela ministra Cármen Lúcia. Com um detalhe negativo: a minha satisfação só não foi maior porque o escore da votação deixou claro que a guerra contra a corrupção e à impunidade ainda está longe do fim.

ESTADO DE DIREITO

Pois, como se não bastasse a minha satisfação pelo que já havia sido decidido pela maioria (apertada) do pleno do STF, eis que já em plena 5ª feira fico sabendo que o magnífico juiz Sérgio Moro, fazendo valer o quanto é fiel ESTADO DE DIREITO, emitiu a tão esperada ordem de prisão ao duplamente condenado ex-presidente Lula.

DUAS PERGUNTAS

Pois, enquanto uma forte e sintomática satisfação brotava por todos os meus poros (que nada tem de alegria, porque deixa claro que o nosso Brasil é habitado por ingênuos) duas perguntas seguidas saltaram da minha mente: 

1- Afinal, o que está havendo no nosso Brasil?

2- Será que vamos, enfim, começar a dar a volta por cima?

O BRASIL QUE EU QUERO

Para ambas, a resposta que me vem lá no fundo da minha mente -eufórica- é a seguinte: Tomara, pois este é o BRASIL QUE EU QUERO. Na verdade QUERO MUITO MAIS, mas já é um bom começo. Que tal?