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03 set 2024

TIRANIA GRUPAL


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DECISÃO UNÂNIME

Enquanto milhões de bravos brasileiros cultivam a INGÊNUA EXPECTATIVA de que o fim do sinistro ALECHANDRE DE MORAES está próximo, seus pares, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux (ou Fucs), integrantes da comprometida -PRIMEIRA TURMA DO STF,- entraram em campo ontem e por decisão UNÂNIME E RÁPIDA, votaram pela MANUTENÇÃO DA SUSPENSÃO DA REDE -X-.


VINHOS DA MESMA PIPA

Na real, se o julgamento fosse decidido pela também comprometida SEGUNDA TURMA DA CORTE SUPREMA -, integrada pelos ministros -Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça-, a UNANIMIDADE também se faria presente, pois todos os TESTES DE DNA comprovam que os ONZE MINISTROS DO STF SÃO VINHO DA MESMA PIPA.


GRUPO DITATORIAL FECHADO

Como se percebe com total clareza, a cada dia que passa os brasileiros em geral vão se dando conta de que, infelizmente, NÃO HÁ A QUEM RECORRER, pois o BLOCO DITATORIAL, formado pelas instituições que foram concebidas -CONSTITUCIONALMENTE- para DEFENDER O POVO, dá seguidas demonstrações de que está ABSOLUTAMENTE FECHADO e/ou TOTALMENTE COMPROMETIMENTO com os IDEAIS TIRÂNICOS. 


TIRANIA GRUPAL

Enquanto os olhos semiabertos da confusa sociedade se voltam para o -INDESEJÁVEL CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA TIRANIA GRUPAL-, o parceiro CHEFE DO EXECUTIVO, que nutre CONFESSO AMOR ETERNO pela IRRESPONSABILIDADE FISCAL segue JOGANDO PEDRAS NA GENI-, no caso o PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, Roberto Campos Neto. 

Pois, a propósito deste importante tema, eis o ótimo texto -QUEM DEFINE A TAXA DE JUROS É LULA- escrito pelo economista e pensador Ricardo Hingel: 


QUEM DEFINE A TAXA DE JUROS É LULA

Talvez alguém próximo pudesse explicar para o presidente Lula que quem define a taxa de juros, na realidade, é ele mesmo. Para controlar a inflação, desde 1999 existe o Sistema de Metas de Inflação e que é fundamental para a estabilidade monetária obtida a partir do Plano Real e que utiliza instrumentos de política monetária, onde a taxa oficial de juros, a Selic, é o instrumento principal. Na construção da taxa Selic, cabe ao Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do Banco Central, propor uma meta para a inflação que deverá ser perseguida e que é encaminhada para sanção presidencial e determinada ao Banco Central.

No final de junho, o CMN fixou a meta de inflação para 2025 em 3%, sendo de imediato aceita por Lula. Veja-se então que quem definiu a meta foi o presidente e os ministros Haddad e Tebet, sendo o presidente do Banco Central minoria no colegiado. Nesse sentido, o Banco Central se submete ao CMN.

A meta de inflação é o fim a ser buscado. A partir disso, o Banco Central, através do Copom, deve buscar a convergência da inflação para a meta. Quanto menor a meta, mais rígida será a política monetária para compensar os desajustes da economia, sendo o principal deles, o desequilíbrio fiscal consolidado. O CMN poderia propor uma meta superior para a inflação, o que permitiria uma Selic menor, mas isso poderia ter vida curta, por aumentar os riscos inflacionários e poder resultar em uma nova recessão, pois os juros teriam que subir novamente, vide Dilma. O afrouxamento da meta de 3% iria deteriorar o já preocupante quadro econômico atual, mas é bom lembrar ao presidente que, de direito, diretamente ou através de seus ministros, poderia ter determinado meta distinta da fixada. Concluindo, indiretamente, Roberto Campos acaba cumprindo ordens do presidente.

O dólar a R$ 5,65 e o desempenho da bolsa brasileira são consequências e termômetros da gestão federal e das falas presidenciais. A compulsão presidencial para o gasto, entendendo que a explosão da despesa pública, o desequilíbrio fiscal sem limites e uma dívida cada vez mais impagável, não têm problema, direcionam uma gestão econômica enviesada, pelo desprezo à prudência fiscal, apostando que o moto contínuo tracionado pelo gasto estatal, vai mover a economia indefinidamente é o que acaba efetivamente jogando os juros para cima.