Artigos

10 ago 2015

SOLIDARIEDADE À LÓGICA DO RACIOCÍNIO


Compartilhe!           

PENSAR+

Já publiquei vários editorias informando aos leitores os princípios do PENSAR+. Trata-se de um grupo informal, formado por profissionais que se propõem a construir conteúdos didáticos, que tenham como propósito levar ao conhecimento da sociedade a efetiva relação CAUSA/EFEITO das propostas e decisões
tomadas pelos governantes, em todos os níveis.


GRAU DE OBVIEDADE

No entanto, os pensadores que integram o Pensar+, estão carecas de saber que, mesmo quando se dedicam a produzir conteúdos que até poderiam ser dispensados, face ao alto grau de obviedade, do tipo que até os mais resistentes se rendem aos argumentos e/ou cálculos econômicos, jamais serão capazes de convencer os doentes ideológicos, que lutam raivosa e constantemente contra a simples lógica do raciocínio.

 

 


SOLIDARIEDADE

É importante salientar que nenhum integrante do Pensar+  tem compromisso de ser SOLIDÁRIO  com os demais pensadores. Afinal, cada um sabe como e quando deve se defender das críticas que recebe. A SOLIDARIEDADE, no entanto, só se manifesta sempre, e para valer, quando alguém fere a lógica do raciocínio. 


DOENTE IDEOLÓGICO

É o caso dos amplos conteúdos fornecidos pelo pensador e economista Darcy Francisco dos Santos, que vem sendo atacado de forma vil por um jornalista neo-comunista, que a cada palavra dita e escrita expõe, claramente, o quanto o seu corpo todo está infectado pela doença ideológica do atraso. O grau de estupidez é tamanho que o jornalista simplesmente se recusa a entender o óbvio, em termos de soluções para o falido Estado do RS.


BLOG DO DARCY

Hoje, no seu blog, Darcy do Santos expõe mais uma vez, aquilo que é óbvio para quem tem apenas algum miolo, mas é absurdo para quem não tem nenhum. Como solidário à lógica do raciocínio, proponho que leiam e discordem de alguma coisa, se é que isto seja possível. Eis -alguns- pontos que Darcy propõe para o RS:

 

 


ALGUNS PONTOS

1) Fazer a reforma da previdência, visando corrigir o problema das aposentadorias precoces, onde 87% dos servidores se aposentam com cinco ou dez anos a menos, sendo a metade com 50 anos de idade mínima e ¼ sem essa exigência. Levando em consideração que nos países ricos as pessoas estão se aposentando com 65 ou 67 anos, a maioria países sociais-democratas, eu pergunto onde está o neoliberalismo em defender isso?

2) Modificar os critérios da pensão por morte, onde uma pessoa jovem com todas as condições para trabalhar pode ficar até 50 anos ou mais, dependendo da situação, recebendo uma alta remuneração paga pelo contribuinte. Isso é neoliberalismo?

3) Alterar o plano de carreira do magistério, um plano da década de 1970, o mais velho do País, anterior à vigência de LDB, que define carreiras que não existem mais, que só vai pagar um salário melhor para o professor no final de sua carreira, quando ele está deixando a sala de aula. Se eu fosse demagogo e populista, eu defenderia isso, mas prefiro ser o que sou, responsável com o futuro de meu Estado.

4) Aposentadoria complementar, se o Estado mais rico do país, São Paulo, e a União, já adotaram. A União, no atual governo.

5) Alterar o acordo da dívida, visando pagar menos e zerar o saldo devedor, onde está o neoliberalismo?

6) Rever os altos salários iniciais de algumas categorias, como condição para pagar melhor outras que recebem muito pouco, na opinião do próprio jornalista. Isso é neoliberalismo, Sr. Juremir?

7) Extinguir a licença- prêmio, um privilégio vergonhoso do servidor público o qual muitos órgãos de elite pagam em dinheiro, quando não se consegue para uma melhor remuneração para o magistério, por exemplo. Isso é neoliberalismo, Sr. Juremir? Só para seu esclarecimento, este instituto não existe mais na União.

8) Alterar as regras das incorporações das funções gratificadas na aposentadoria, passando para a média em vez da última. Isso é uma regra aprovada pela reforma previdenciária de 2003, do Presidente Lula. 

9) Evitar a concessão de reajustes salariais reais. Se o Estado não está conseguindo dar nem a inflação, como vai dar aumentos reais? Aumentos reais, quer dizer acima da inflação. O Senhor não é obrigado a saber isso, afinal o Senhor não é da área. 

10) Conter o crescimento das outras despesas correntes. Para quem não sabe, isso é economizar no consumo. Não é isso que fizemos na nossa casa, quando o dinheiro escasseia?

11) Mudança no pacto federativo, visando melhorar a distribuição das receitas? O Senhor é contra isso?. Seria bom deixar claro para seus leitores.
 


NEO-BOBISTA

Sei que é uma luta desigual, porque não sou jornalista e não tenho uma coluna diária num importante jornal da Capital. Mas vou continuar usando dos escassos recursos de que disponho, um blog pessoal, para continuar rebatendo acusações que beiram a idiotice e nem parecem vir de um jornalista que há tanto tempo detém um espaço tão importante na imprensa gaúcha.

Eu quero é acabar com os privilégios e com as regras que conduzem à aposentadoria precoce, para, com isso, sobrar mais recursos para aplicar em saúde, educação e segurança. Vou lhe dizer uma coisa (ao jornalista) que o senhor não sabe, porque não leu o meu livro (citado), na página 245, onde mostra que entre 1971 e 1974 o Estado do RS aplicava 1,9% do PIB em educação e 1,1% em previdência e agora despende 1% em educação e 2,9% em previdência. Está transferindo para previdência o que deveria aplicar em educação. Estamos com os olhos na nuca, olhando para trás e nos cegando diante do futuro. E o Senhor defende essas coisas e muita gente lhe segue achando que o Senhor é que está certo. Há uma certa hora em que a cegueira é um mal irreparável, assim disse José Ingenieros.

O que acontece é o que senhor não se conforma com minhas previsões de que o seu partido (PT) estava conduzindo o Estado para o descalabro financeiro, embora uma grande parte da crise seja estrutural e venha de trás. Se o Senhor ler a página 150 do livro citado, verá que eu já falava em Estado Ingovernável e se ler a 298 verá que eu já previa um déficit anual de R$ 4 bilhões até 2019. E isso que o livro é de fevereiro de 2014, quando grande parte dos reajustes salariais foi concedida em abril/2014, quando o livro já havia sido lançado.

O governo passado concedeu reajustes que chegam a três vezes o crescimento provável da receita para muitas categorias, até 2018, e ainda esgotou os recursos que vinham financiando os déficits, contrariando o art. 21, combinado com o 16 e 17 da lei de responsabilidade fiscal, e o Senhor ficou quieto, quando eu denunciava sempre que podia na imprensa.

É que eu não sou populista, tenho compromisso com o futuro de meu Estado, embora não represente nada na política. A única coisa que Deus me deu foi o entendimento das coisas e a honestidade de propósitos diante delas. E disso não vou me afastar, nem que o Senhor queira com esses ataques traiçoeiros.

Se há uma coisa de que tenho orgulho é de pensar assim. Se isso é neoliberalismo não me interessa. Prefiro ser neoliberalista a ser neobobista, dizendo coisas que nem eu entendo o que é.