CONGRESSO REFORMISTA?
No ano passado, tão logo foi aprovada a (MEIA) REFORMA DA PREVIDÊNCIA, a maioria dos brasileiros, inclusive eu, acreditou que, mesmo com flagrantes restrições, o CONGRESSO NACIONAL dava sinais de ser REFORMISTA, ou seja, muito comprometido com as velhas e sempre adiadas REFORMAS ADMINISTRATIVA, TRIBUTÁRIA, POLÍTICA, etc...
FARSA
Entretanto, com o passar dos dias, semanas e meses, tudo aquilo que parecia ser um REAL E ENCANTADO COMPROMISSO foi ficando com cara de mais uma FARSA, do tipo MAIS DO MESMO. Para completar, o LEGISLATIVO ainda passou a contar com o apoio da instância máxima do PODER JUDICIÁRIO, que simplesmente resolveu desempenhar o papel que até então competia ao EXECUTIVO.
FUNDEB
Vejam, por exemplo, o caso FUNDEB, cuja PEC foi aprovada, na noite desta 3ª feira na Câmara Federal, por 499 votos a favor e somente 7 votos contrários. Pois é, sem pensar minimamente na necessária DIMINUIÇÃO DE DESPESAS, 499 deputados resolveram criar mais uma brutal DESPESA OBRIGATÓRIA, do tipo que nenhum santo é capaz de tornar DISCRICIONÁRIA.
ORÇAMENTO 100% ENGESSADO
Se for levado em importante consideração que o ORÇAMENTO FEDERAL já está 96% COMPROMETIDO, ou ENGESSADO, através de DESPESAS OBRIGATÓRIAS, caso a PEC do FUNDEB também venha a ser aprovada no Senado, aí não sobrará centavo algum para ser utilizado em qualquer outro tipo de gasto. Pode?
EXECUTIVO - UM PODER DESNECESSÁRIO
Ora, nem é preciso ser um bom entendedor para perceber que o PODER EXECUTIVO está se tornando totalmente DESNECESSÁRIO. Bastaria, como forma de economia, haver apenas um funcionário cuja única tarefa seria a de utilizar tudo que é arrecadado na forma de impostos e/ou endividamento público e, imediatamente, repassar para as contas que o CONGRESSO E O STF decidiram que devem ser pagas. Pronto.