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16 nov 2018

SÓ DEFENDE ESTATAIS QUEM SE RECUSA A RACIOCINAR


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REAÇÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES

Todos os dias me deparo com alguma notícia, palpite ou comentário, notadamente nos meios de comunicação mais comprometidos com os ideais socialistas, cuja postura, ou regra, é se manter sempre contrários às PRIVATIZAÇÕES e ou VENDA DE ESTATAIS.


ESTATAIS LUCRATIVAS

Esta costumeira reação desses maus comunicadores, entretanto, que infelizmente tem levado muita gente desavisada a ser influenciada pela mídia, não se dá exclusivamente por razões ideológicas (que não são poucas). Na real o que mais pesa é FALTA DE DISCERNIMENTO, resultante direta do grande desinteresse, ou ódio, pela matemática. Isto fica ainda mais evidente quando dizem que ESTATAIS LUCRATIVAS devem ser preservadas.


MATEMÁTICA FINANCEIRA

Ora, o fato de uma estatal ser lucrativa não justifica, em hipótese alguma, a sua existência. Isto é absolutamente provado através do uso, nada complicado, da Matemática Financeira, que está ao alcance de qualquer cidadão que tem aplicações no MERCADO FINANCEIRO e/ou de CAPITAIS, inclusive na CADERNETA DE POUPANÇA.


EXERCÍCIO SIMPLES

O exercício é simples: basta se colocar na condição de quem está brutalmente endividado e mesmo assim é proprietário de alguns ativos onde alguns (poucos) lhe proporcionam algum tipo de rendimento, como dividendos, aluguel ou juros, por exemplo.


FORMA COMPARATIVA

A conta, muito simples, que precisa ser feita é apenas pela forma comparativa, observando, e constatando, se os valores dos ENCARGOS MENSAIS DA DÍVIDA são maiores ou menores do que a soma dos RENDIMENTOS MENSAIS obtidos pelos ativos considerados LUCRATIVOS. Pronto.


CASO DO BRASIL E DO RS

Vejam que no caso do Brasil e do Estado do RS, para ficar só com estes dois exemplos, os PROVENTOS  que as estatais pagam, tanto como DIVIDENDOS quanto JUROS DE CAPITAL PRÓPRIO, aos Tesouros –Nacional e Estadual-, são infinitamente menores que os ENCARGOS DA DÍVIDA PÚBLICA.


APENAS LÓGICO

Ora, considerando que a maioria das estatais são DEFICITÁRIAS e que as poucas que conseguem ser lucrativas remuneram com taxas inferiores ao CUSTO DA DÍVIDA PÚBLICA, não há o que ficar discutindo. A  ORDEM É VENDER TODAS AS ESTATAIS E USAR OS RECURSOS PARA AMORTECER AS DÍVIDAS. Bem na linha, aliás, defendida por Paulo Guedes. 

Detalhe: Paulo Guedes não está sendo apenas inteligente. Está sendo apenas lógico.