COPA DO MUNDO
Esta semana, com toda a certeza, não tem como constar do calendário econômico e político brasileiro. Só o feriado de Corpus Christi já seria o bastante para deixar a semana curta. Porém, com o primeiro jogo do Brasil na Copa marcado para amanhã, só o futebol ocupará a jornada. Sobrariam, assim, o dia de hoje e quarta-feira para alguma coisa. Com a existência dos demais jogos da Copa tudo acabará sendo adiado para... julho.
POLÍTICA
Na política, a notícia é a aliança PSDB-PFL. Ocupa ainda algum espaço na mídia, com o anuncio da confirmação da chapa - Geraldo Alckmin e José Jorge ? como maiores candidatos oposicionistas para as eleições de outubro. Terminada a Copa do Mundo, que ocupando hoje 90% dos noticiários, este mesmo percentual acabará sendo dedicado às eleições 2006.
ECONOMIA
Na economia, a debandada dos estrangeiros dos países emergentes continua sendo notícia. Se muitas empresas brasileiras continuam com algum fôlego para apresentar resultados satisfatórios aos seus acionistas, nada impede o recuo das cotações das ações nas Bolsas. O problema é de redução do fluxo de capital, que provam quedas sistêmicas, e não o de desempenho das companhias.
SEM O MONOPÓLIO
Na política, que influi na economia de alguma forma, o esporte predileto dos candidatos oposicionistas continua sendo o de acusar Lula de incompetente. Lula, embora tenha seus defeitos e preferências complicadas, não tem o monopólio da incapacidade ou da esperteza política. Até agora, neste Brasil de cinco séculos, não apareceu um governante que fosse capaz de incluir o país no primeiro mundo. Sempre vivemos no terceiro mundo por opção.
MAIS PROTEGIDOS
Vejam, por exemplo, a reação da oposição, quando da invasão da gangue do MLST na Câmara. Além da despesa que teremos com o conserto da destruição, o deputado Moroni Torgan sugeriu que fosse aumentado o número de funcionários para dar segurança à Casa. Ou seja, mais despesas para que a outra gangue fique mais protegida. Viva.
MAIS SOFRIMENTO
O lamentável é que esta indignação, que está tomando conta de todas as mentes mais esclarecidas (embora constitua uma minoria inexpressiva da população brasileira), não consegue ir adiante. Esta parcela da sociedade, quando participa de palestras ou reuniões, depois de ouvir o que crê e pensa, sai de alma lavada. Ora, se terminada a reunião tudo continua igual, ou seja, não há ação corretiva na seqüência, de nada adianta ouvir a encrenca em que estamos metidos, pois aí ela não passa de mais sofrimento.
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Fusões e aquisições nos cinco primeiros meses de 2006 apresentaram 50 transações a mais do que no ano anterior, representando um aumento de 35% no número de negócios. Até maio foram registradas 192 transações no Brasil, contra 142 de igual período no ano passado. Este aumento esteve associado ao aquecimento de alguns setores, com o de Alimentos, Tecnologia da Informação e Construção Civil. Estes três setores reunidos concentraram 29% dos negócios de janeiro a maio. A Alimentação, impulsionada pelas transações de açúcar e álcool em 2006 ?com sete transações- apresentou um aumento de mais de 100% em relação ao ano passado. A \"TI\" teve seu crescimento a partir das operações de empresas de software: 7 transações em 2006, frente as 3 no mesmo período do ano anterior. Instituições financeiras ocupam a terceira colocação, com transações relevantes no período, como Itaú/ BankBoston e UBS/ Pactual.
PRODUTOS HP
A CGK Sistemas de Informação, empresa de Porto Alegre (RS), que opera com soluções para Tecnologia da Informação (TI) passa a oferecer ao mercado também a linha corporativa de produtos Hp. Além do renome da HP, a parceria garante aos clientes da CGK suporte total sobre os equipamentos, com acesso a todas as principais cidades do Brasil.
DIA DOS NAMORADOS
O Sheraton reservou para o Dia dos Namorados, hoje, a partir das 20h, o Salão Mercosul, no 4º andar, um ar romântico, envolto por velas, corações e rosas vermelhas, recebendo os casais com um cardápio exclusivo criado pelo chef Mauro de Souza.
VENDAS
O setor de gêneros alimentícios foi o propulsor para o aumento de 1,9% no volume de vendas do comércio varejista no RS em abril deste ano em relação ao mesmo mês de 2005, enquanto que o comércio ampliado cresceu 3,3%. A divulgação integra o Índice de Vendas do Varejo