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17 mai 2019

SEMANA COMPLICADA


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SEMANA COMPLICADA

Esta semana foi uma das mais complicadas para o nosso empobrecido Brasil neste 2019, ano que até então o povo brasileiro via como altamente positivo, principalmente quanto à nossa pobre economia que, como todos sabem, segue na UTI em estado crítico.


ÍNDICES PREOCUPANTES

No que diz respeito à economia, os números/índices que vieram à tona falam por si. Vide, por exemplo, o que revelou o IBC-Br (prévia do PIB) do primeiro trimestre de 2019, que registrou queda de 0,68%; da mesma forma o preço do dólar em relação ao real, que rompeu a marca dos  4 reais; e para completar, o quanto estão recuando os índices de confiança em todas as atividades (indústria, comércio e serviços). 


STRIKE

Já no ambiente político, o que se viu foi uma forte vontade de destruir o Brasil. Isto ficou muito claro através da disposição da maioria dos deputados federais, que resolveram fazer um legítimo -strike- em vários projetos que o Executivo enviou para a Câmara, na expectativa de que viessem a ser aprovados.  


PROBLEMAS EXTERNOS

Como se não bastasse os problemas internos, que são de arrepiar, a semana contou com problemas externos, notadamente na queda de braço das operações comerciais envolvendo a China e os EUA. Mesmo levando em conta a nossa baixa expressão no ranking do mercado internacional, o medo dos investidores ajudou na queda do índice da B3 - Bolsa de Valores. 


TABUADA

Pois, mesmo diante de tantas preocupações, o que mais ganhou espaço na mídia e em praticamente todas as rodas foi o CONTINGENCIAMENTO das VERBAS -NÃO OBRIGATÓRIAS- da Educação. E, neste particular, o que realmente ficou evidente (apenas, obviamente, para quem tem discernimento) foi a FALTA DE ESCOLARIDADE da grande maioria do povo brasileiro e, notadamente, da mídia, que sequer conhecem tanto a TABUADA quanto a ARITMÉTICA. Pode? 


INDIGNAÇÃO EQUIVOCADA

Ao longo de toda a semana muito poucos brasileiros entenderam o óbvio: o que obriga o governo a contingenciar os recursos do MEC é a FOLHA DE SALÁRIOS DOS MAUS EDUCADORES QUE ESTÃO NA ATIVA e, principalmente, dos INATIVOS (aposentados).

Ao invés dos revoltosos se indignarem contra aqueles que ficam OBRIGATORIAMENTE- com a maior parte das verbas da educação (CAUSA), por absoluta FALTA DE EDUCAÇÃO resolveram bater, sem parar, nas DESPESAS NÃO OBRIGATÓRIAS ( CONSEQUÊNCIA). Pode?