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24 fev 2011

SALÁRIO PREVIDÊNCIA


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FOLGADA MAIORIA
Depois de ter sido aprovado na Câmara dos Deputados o valor de R$ 545,00 para o novo salário mínimo, o Senado também confirmou a decisão que interessava ao governo. Com isso o governo deu uma idéia do quanto tem folgada maioria nas duas casas.
GOVERNADORES
Como alguns governadores já estão conseguindo aprovar valores mais elevados do que aquele que foi votado e aprovado na esfera federal, uma coisa precisa ser esclarecida: o que a Câmara e o Senado aprovaram foi, exclusivamente, o Salário Mínimo Previdenciário.
SAFADEZA
Como não são sérios os deputados e senadores, principalmente petistas e pedetistas, aquilo que seus partidos defendem num ambiente é difere totalmente em outros. A denominação disto? Safadeza.
SALÁRIOS ESTADUAIS
O mais lamentável nisso tudo é a sede insaciável do governo para intervir na economia. Os federais se recusam a fazer a reforma da Previdência. E os estaduais, também agindo como seres celestiais, ditam os valores mínimos que os trabalhadores de cada região devem receber. Maravilha, não?
INSTRUMENTOS DE GOVERNO
Tudo aquilo que deveria ficar restrito à negociação os políticos resolvem por legislação. Pode? Uma prova de que tais decisões só acontecem em países socialistas que abominam a liberdade. Ou seja: fazem, inclusive, dos sindicatos instrumentos puros de governo. Um horror!
MITOLÓGICOS
Participei, ontem de uma seleta reunião promovida pelo empresário Antonio Sartori com alguns comunicadores e empresários do setor agropecuário. O propósito era de projetar o mercado de grãos para os próximos vinte anos. Entre tantos esclarecimentos ficou claro que os gaúchos são mitológicos imaginando que o RS é o celeiro do Brasil. Ridículo.
DOIS DESTINOS
Além de deixarem de ampliar conhecimentos sobre o mercado mundial, uma vez que os grãos são commodities internacionais, muitos produtores não admitem correr riscos. Assim, tudo que plantam e colhem tem dois destinos: 1- os consumidores em geral, desde que estejam dispostos a pagar um preço que lhes dê um bom lucro; 2- o governo, quando os preços de mercado não são satisfatórios. Que tal?