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24 out 2019

SAINDO DA CAMISA DE FORÇA


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BALANÇO DE 10 MESES

Com o encerramento da longa novela -REFORMA DA PREVIDÊNCIA-, projeto que praticamente consumiu o primeiro ano do, gostem ou não, exitoso governo Bolsonaro, antes de ajustar o foco na direção das necessárias REFORMAS -ADMINISTRATIVA e TRIBUTÁRIA- faço uma pausa para mostrar, com total isenção, o que aconteceu nesses 10 meses de 2019 no que diz respeito à recuperação do ânimo da nossa debilitada economia.


SINAIS DE MELHORA

É inegável, por exemplo, o que mostra a seguinte NOTA INFORMATIVA divulgada pela equipe econômica do governo:
1- O PIB do -SETOR PRIVADO- tem mostrado significativa recuperação, alcançando um crescimento de 1,7% no segundo trimestre com relação ao mesmo período do ano anterior;
2- O emprego tem apresentado substancial retomada, com um crescimento nas admissões em cerca de 5% nos últimos 12 meses (maior valor desde 2012);
3- O déficit primário está abaixo de R$ 100 bilhões em 2019 – melhor resultado desde 2015;
4-  A economia alcançou a menor taxa de juros real da sua história de forma sustentável (taxa de juros estrutural em queda);
5-  O risco-país apresentou trajetória descendente, atingindo valores próximos à época do INVESTMENT GRADE;
6- A  inflação está abaixo da meta,  com perspectiva descendente.


CAMISA DE FORÇA

É mais do que óbvio que as conquistas obtidas até agora estão muito longe daquilo que o país necessita para sair da CAMISA DE FORÇA que os governos anteriores, notadamente os dois mandatos petistas, atrofiaram por completo a ECONOMIA do Brasil.


FÔLEGO

Volto a afirmar: a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, por mais que tenho sido mutilada, dará um fôlego (não a cura) importante para as deficitárias CONTAS PÚBLICAS. Da mesma forma, a REFORMA ADMINISTRATIVA, que se oferece como salutar para corrigir a nefasta relação DESPESAS OBRIGATÓRIAS X DESPESAS DISCRICIONÁRIAS, onde as OBRIGATÓRIAS engolem, literalmente, a RECEITA DE IMPOSTOS, tanto da União quanto dos Estados e Municípios.


REFORMA TRIBUTÁRIA

Já a REFORMA TRIBUTÁRIA, que precisa ter foco na SIMPLIFICAÇÃO e na EFICIÊNCIA, se aprovada com esta real intenção provocará um forte desenvolvimento ao SETOR PRIVADO, que poderá ECONOMIZAR mais de R$ 60 BILHÕES/ANO que gasta para administrar o pagamento de tributos. Mais: mesmo assim não tem certeza de que pagou corretamente.


PRIVATIZAÇÕES

Além das importantes e inadiáveis REFORMAS e da CONCESSÃO ONEROSA DO PETRÓLEO, marcada para o dia 6/11, o Brasil deve iniciar o ano de 2020 com uma agenda recheada de PRIVATIZAÇÕES. Além de diminuir a participação do ESTADO na formação do PIB brasileiro, as PRIVATIZAÇÕES proporcionam aumento do INVESTIMENTO e da CONCORRÊNCIA. Que tal?