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04 mai 2005

RESPIRANDO LIBERDADE


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SÓ FAZ BEM
Participar dos - Fóruns da Liberdade - pode ser definido como uma experiência fantástica de viver, pelo menos por um dia, respirando e entendendo o respeito pelas liberdades individuais. O difícil, depois de cada um dos eventos, é não entender como isto ainda não foi compreendido como a coisa mais sensata que possa haver para o ser humano e para todas as instituições. Afinal, como se explica tanta resistência a tudo aquilo que não faz mal algum, mas só faz bem e traz muita felicidade? Por quê, meu Deus do Céu?
ALEGRIA E SATISFAÇÃO
O desfilar de apresentadores e debatedores nos diversos painéis, com suas experiências e proposições, apresentados, ontem, no XVIII Fórum da Liberdade, foi um prato cheio de emoções e compreensões de um assunto que precisa ser melhor enfrentado: O trabalho. O trabalho, certamente, já deixou de ser um peso ou sacrifício para quem exerce qualquer tarefa. Passou a ser algo que traz muita alegria e satisfação. E não está mais tão atrelado ao emprego ou salário, mas às atividades econômicas e sociais como um todo.
SHOW DO DIA
Se houve o Show da Noite, na abertura do evento, tendo o argentino Ricardo Murphy como estrela, tivemos, ontem, o Show do Dia, com Oded Grajew e Olavo de Carvalho. Oded, depois de confirmar a sua participação, e tornado conhecedor da importância do evento, medrou na hora de debater com Olavo de Carvalho. Preferiu fazer a sua apresentação sobre o Fórum Social Mundial e, na hora do debate, simplesmente fugiu. Usou o velho estratagema de dizer que tinha um compromisso. Justamente na hora do debate. Incrível coincidência, não?
DESELEGANTE
Além de deselegante, pois conhecia o programa, deve ter sido bem recomendado a não enfrentar o seu debatedor. Que, por sinal, lamentou a retirada de Grajew e emendou: não faz diferença ele ficar ou não, pois trata-se de alguém impenetrável. Foi um Show. De conhecimento de Olavo e de deselegância de Oded Grajew.
CAIXA POTENTE
O potente caixa do Tesouro do Estado do RS deve estar pronto para contribuir de forma decisiva para controlar o preço do dólar. Como as cotações da moeda norte americana estão derretendo diante dos magníficos saldos que diariamente vem sendo mostrados pela balança comercial brasileira, só com muito dinheiro disponível é possível segurar a cotação. Vejam: é incomparável a pressão de venda dos dólares dos exportadores sobre as inversões de capital estrangeiro atrás de juros altos. Portanto, não acreditem mais nas bobagens que muitos dizem sobre especulações financeiras no Brasil.
INTERVENTOR ?
Pelas insistentes declarações do governador Rigotto, que vive lamentando a flutuação cambial, a forte valorização do real, e que exige soluções urgentes do Ministério da Fazenda, penso que deverá dispor do caixa gaúcho para ajudar. Ou não conhece o rombo do nosso caixa e do caixa da União, ou está equivocado e ainda por cima adora intervenção governamental. Que tal?
PASSAGEIROS NA MÃO
Com o fim dos vôos compartilhados, entre as empresas Varig e TAM, os passageiros do RS, que já haviam se tornado fiéis e fãs incondicionais da TAM, saíram perdendo. E perdendo feio, pois a maioria dos vôos, assim como os melhores horários acabaram mesmo ficando com a Varig. O lamentável é que o escritório regional da TAM no RS, que trabalhou arduamente para conquistar seus clientes, não tem muito que fazer. O certo é que, ao final das contas, todos acabaram ficando na mão. Ainda não conheço as razões, mas certamente o RS não parece constar nas prioridades de vôos da empresa. Quando, e se entenderem que devam mudar de opinião, a conquista poderá ser mais difícil. Os passageiros, com certeza, não vão esquecer do abandono.