14 CANDIDATOS A PRESIDENTE
Ontem, 5/8, data que se deu por encerrado o prazo para a realização das convenções partidárias, os brasileiros passaram a saber que são 14 os presidenciáveis que concorrem, dentro de 60 dias, nas Eleições 2018.
DECISÃO
Não há dúvida de que a maioria dos candidatos confirmados como presidenciáveis apenas vão participar do pleito na condição de FIGURANTES, sem mínimas chances de chegar ao segundo turno.
REFORMISTAS E POPULISTAS
Ainda assim, esta eleição presidencial tem uma particularidade importante: os eleitores vão se decidir entre candidatos declaradamente REFORMISTAS, que estão dispostos a tirar o Brasil desta imensa crise, e os velhos e atrasados POPULISTAS, que querem por que querem fazer do Brasil uma país igual a Venezuela.
A FANTOCHE MIRIAM LEITÃO
No entanto, o assunto que dominou as redes sociais foi o triste, ridículo e nojento episódio que fechou a sabatina feita por nove jornalistas da Globonews com o presidenciável Jair Bolsonaro. Comandado pela fantoche Miriam Leitão, a TV Globo fez questão de pisotear -ao vivo- o cadáver de seu fundador Roberto Irineu Marinho.
EDITORIAL DE ROBERTO MARINHO
O mais deplorável é que as Organizações Globo acharam por bem ignorar o editorial escrito por Roberto Marinho, que diz o seguinte, na sua parte inicial:
Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das Instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes e nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente.
Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, "por exigência inelutável do povo brasileiro". Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um 'pronunciamento" ou "golpe" com o qual não estaríamos solidários.
7 DE OUTUBRO DE 1984
Pois, o que se viu, e ouviu, é que depois de dez anos da morte de Roberto Marinho, seus descendentes resolveram que uma vez apagado o texto ele simplesmente deixaria de ter existido. Pode?
Na realidade, tudo que Bolsonaro referiu, baseado fielmente no editorial de 7 de outubro de 1984, às vésperas do fim da ditadura militar e da retomada do governo federal pelos civis, quando o então presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, exaltava conquistas políticas e econômicas supostamente obtidas pela ditadura, assim como a própria participação de seu grupo empresarial no golpe de 1964, não pode ser contestado. O fato de seus herdeiros terem mudado de ideia ,10 anos depois, não muda uma vírgula do que o falecido escreveu.