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22 nov 2022

RECADO DE UM CIDADÃO NICARAGUENSE


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LIBERDADE

Antes de tudo é importante que todos tenham plena consciência de que -SOMOS FRUTO DAQUILO QUE FAZEMOS E/OU PERMITIMOS QUE NOS FAÇAM-.  Assim, levando em boa e preocupante conta de que estamos vivendo um triste momento em que a LIBERDADE está em jogo, sendo que para muitos ela já está impedida de ser exercida, proponho que reúnam suas famílias e leiam (ou compartilhem) este RECADO que um cidadão nicaraguense enviou para um amigo brasileiro: 


MENSAGEM

- Não sei se você sabe, mas sou natural da Nicarágua e passamos pela mesma coisa em 2018. As pessoas se organizaram para derrubar o governo, mas as coisas esfriaram e o governo partiu para o ataque quatro meses depois dos protestos. Centenas morreram e as coisas estão novamente controladas pelo governo. Milhares de pessoas fugiram porque são perseguidas.


CONTROLAM TUDO

- A chave é NÃO DEIXAR O GOVERNO RESPIRAR! A situação na Nicarágua se deteriorou desde então.  Milhares foram embora (do país) porque o governo mudou a constituição e agora todos os que foram a uma das manifestações foram para a cadeia e receberam pena de 12 a 15 anos.  Eles prenderam toda a oposição (aqueles que não saíram ilegalmente do país), e cometeram fraudes nas eleições.  Eles controlam todos os poderes (polícia militar, sistema de justiça, conselho eleitoral, etc).  


TENHA CUIDADO, MEU AMIGO

Tenha cuidado, meu amigo... O governo, mais cedo ou mais tarde, chegará a todos que estão contra eles, a menos que vocês derrubem o sistema. Estou acompanhando o que está acontecendo no Brasil e é exatamente o que aconteceu na Nicarágua em Abril de 2018.  Quase derrubamos o sistema, mas eles tiveram tempo de respirar e a oposição começou a brigar entre si e foi (ladeira abaixo) a partir daí.


EFEITO DESEJADO

Não tenho muita certeza de que ALERTAS, CONSELHOS OU RECADOS sejam devidamente seguidos e/ou aproveitados como instrumentos capazes de mudar o curso dos acontecimentos. Entretanto, achei que deveria publicar o RECADO DO NICARAGUENSE na esperança de que desta vez ele possa fazer o efeito desejado. Afinal, como salientei no início deste editorial -SOMOS FRUTO DAQUILO QUE FAZEMOS E/OU PERMITIMOS QUE NOS FAÇAM-. Que tal?