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27 dez 2022

QUESTIONÁRIO BÁSICO


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UNIVERSO LIMITADO

Quem se propõe a escrever conteúdos, antes de tudo precisa ter em mente que uma boa parte dos leitores -habituais ou eventuais-, por mais que se esforce não será capaz de entender os textos e muito menos fazer inferências e análises sobre os temas propostos. Traduzindo em números, como informa o INAF-Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional-, significa que 30% dos leitores, que até podem gostar das palavras empregadas, terão enorme (ou total) dificuldade para interpretar a mensagem proposta no conteúdo produzido.


PRESA FÁCIL

Para bom (e até razoável) entendedor -do tipo que é capaz de interpretar textos -escritos ou orais- quem sofre de ANALFABETISMO FUNCIONAL é PRESA FÁCIL de seus infames e astutos PREDADORES, muito conhecidos como -POPULISTAS-. Mais: nas redes dos sedutores POPULISTAS, além dos ANALFABETOS FUNCIONAIS um outro tanto se deixa influenciar pelas suas falsas e criminosas promessas.


QUESTIONÁRIO BÁSICO

Pois, com a pretensão de desafiar os pobres cérebros dos ANALFABETOS FUNCIONAIS e/ou das maiores vítimas das garras dos POPULISTAS, proponho que respondam ao seguinte e básico questionário: 

        1-      Você contrataria os indicados para ocupar os Ministérios do novo (?) governo depois de conhecer os currículos processuais de cada um deles? 
        2.      Você contrataria o ministro da Fazenda para cuidar das suas finanças pessoais?
        3.      Você contrataria o ministro da Educação para confiar a educação de seus filhos?
        4.      Você escolheria estas pessoas como seus guias espirituais?
        5.      Você apresentaria estas pessoas no seu círculo de amizades?
        6.      Você contrataria algum deles para ser seu advogado?
        7.      Você escolheria o ministro da Saúde para médico de sua família?
        8.      Você diria abertamente que escolheu esta opção?


RELAÇÃO ERÓTICA DA ESQUERDA

Aproveito, para tentar obter um melhor entendimento sobre o que escrevo, o texto do pensador Percival Puggina - A salvação pela mão grande do Estado?-, que diz o seguinte, de forma clara e muito fácil de interpretar: 

Sobre as muitas incertezas referentes ao último pleito presidencial, há um dado de aparência consistente, presente em todas as pesquisas de opinião: “quanto mais pobre o eleitor, maior sua tendência a votar no candidato de esquerda”.  No entanto, o dado pesquisado mostra outra coisa: sociedades esquerdistas empobrecem. O esquerdismo gera miséria e não por acaso os estados mais pobres do Brasil são governados pela esquerda.
 Não é difícil imaginar o motivo. Eu mesmo me encontrei com esse dado sempre que, em campanha eleitoral ou em debates, entrava em pauta a chaga social da pobreza. Sobre esse tema, como se verá a seguir, o esquerdismo tem um discurso redondinho, uma explicação simples que leva seu público-alvo diretamente ao cativeiro da pobreza e da dependência.
 Todo brasileiro que passou por uma sala de aula ouviu de alguns militantes travestidos de professores que os pobres são pobres por culpa dos ricos; ou na versão mais safada, que os ricos são ricos graças à pobreza dos pobres. Isso, porém, é falso, como mostra a experiência dos países de economias livres.
 As causas reais da pobreza são:
a) a carga tributária em que o Estado se apropria de mais de um terço de toda a renda nacional;
b) a turma da corrupção ativa e passiva e das empresas gigantes nacionais que se abasteceram durante década e meia diretamente do PIB;
c) os países satélites do nosso BNDES, usado para financiar essa parceria ideológica esquerdista a fundo perdido;
d) o fato de nossa Constituição, em vez de proteger os cidadãos do Estado faz o inverso e protege o Estado dos cidadãos;
e) o patrimonialismo, o populismo, os corporativismos e os supersalários, o culto ao estatismo e os múltiplos desestímulos ao emprego formal;
f) a má qualidade da educação oferecida aos nossos jovens em geral e aos segmentos de baixa renda em ainda pior padrão paulofreireano;
g) a publicidade enganosa segundo a qual a salvação possa vir da mão grande do Estado. 
De modo muito especial, a relação erótica da esquerda com o Estado induz a leituras erradas de nossos problemas sociais. Não, eles não se resolvem com mais Estado! Tal rumo afasta um elemento altamente humanizador, omite conhecimento precioso sobre a natureza e solução dessa chaga que é a pobreza persistente: naquilo que somos está nosso maior potencial e nossa maior alavanca para sair dela.