POVO APAIXONADO
Pelo resultado das inúmeras pesquisas de opinião pública que medem a popularidade e a confiança que o povo deposita, tanto por Lula quanto por Dilma, a conclusão, além de clara é bem conhecida: quando as pessoas estão por demais apaixonadas, o exercício da lógica e da razão é, simplesmente, impossível.
ADULTÉRIO
Na maioria das vezes, quando o adultério é descoberto o rompimento da relação acontece, embora o sentimento do amor ainda persista por um bom tempo no corpo e mente do traído.
TRAIDOR
Pois, mesmo diante de tantos atos (provados) de traição praticados por Lula, onde o maior deles é, indiscutivelmente, o caso do Mensalão, o povo não quer saber de divórcio: continua apaixonado. Convencido, enfim, de que tudo não passa de fofoca ou intriga de gente maldosa.
MECANISMOS FORTES
Só por aí já é possível entender a força do populismo e do assistencialismo. Ambos agem como mecanismos fortes e capazes de fazer a cabeça dos apaixonados, independente do grau de esclarecimento. Coisa que, infelizmente, representa a quase totalidade do povo brasileiro.
PETROBRÁS
Mas, deixando um pouco de lado o Mensalão, considerado o maior ato de traição (o que já é tarefa muito difícil), vejam um outro protagonizado por Lula e continuado no governo Dilma: na última sexta-feira, a Petrobrás, estatal monopolista de petróleo no Brasil, anunciou um prejuízo líquido, no segundo trimestre, de R$ 1,346 bilhão (US$ 663 milhões), contra lucro líquido de R$ 10,943 bilhões no mesmo período de 2011. Que tal?
NO BRASIL É O PIOR NEGÓCIO?
Houve um tempo em que era comum dizer que o melhor negócio do mundo era uma empresa de petróleo BEM administrada. Em segundo lugar, uma empresa de petróleo MAL administrada. Pois, para desespero dos contribuintes e, principalmente, acionistas da empresa que é gerenciada pelo governo, no Brasil até uma empresa de petróleo consegue dar prejuízo. E bota prejuízo nisso, gente.
EXPLICAÇÕES LAMENTÁVEIS
Além dos péssimos números, o que também causa muito aborrecimento são as explicações para o mau resultado da Petrobrás. Como de costume, o relatório da empresa informa que em nenhum momento houve falha ou irresponsabilidade dos administradores. Desta vez, a culpa foi jogada na desvalorização do real e nas grandes importações de derivados, cujos preços no Brasil estão defasados em relação aos preços internacionais.Ora, pelo que se sabe, quando uma administração se nega a repassar o custo das mercadorias vendidas, o seu propósito é óbvio: quer quebrar a empresa. É o que os governos Lula e Dilma pretendem com a Petrobrás, pelo que revela o trágico balanço.