SOCIEDADE CONVENCIDA
Por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil, graças, principalmente, ao esforço do competente e incansável ministro da Economia, Paulo Guedes, a maioria do povo brasileiro já demonstra pleno convencimento da urgente necessidade da aprovação da NOVA PREVIDÊNCIA.
INCLUSÃO DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS
Entretanto, na medida em que nos aproximamos da importante votação, em primeiro turno, da PEC da NOVA PREVIDÊNCIA, na Câmara Federal, o que ainda não está resolvido é pra lá de necessária a INCLUSÃO DOS ESTADOS e MUNICÍPIOS no texto do relatório que deve ser lido e votado na próxima semana na Comissão Especial, que antecede a apreciação no Plenário.
ABRANGÊNCIA
Por um lado confesso que, por mais que me esforce, não consigo entender quais os motivos que levam os deputados das bancadas de cinco ou seis Estados a não querer uma REFORMA DA PREVIDÊNCIA abrangente, ou seja, que valha para o Brasil todo - União, Estados e Municípios-.
IDEIAS COMUNISTAS
Por outro lado, quando vejo que são, notadamente, os Estados do nordeste do País, que preferem ficar fora da REFORMA, aí não há como se surpreender ou não entender. Até porque, não por acaso, a maioria dos eleitores daquela região, fortemente drogados por doses cavalares de POPULISMO dão enorme preferência por candidatos que defendem as ideias comunistas.
TUDO PROTELADO
Enquanto segue o impasse, que protela perigosamente a apreciação da PEC da NOVA PREVIDÊNCIA, os INVESTIMENTOS (único instrumento realmente capaz de reverter a crise econômica que assola o País) também seguem protelados.
O CAPITAL É EGOÍSTA. QUER RETORNO
Aliás, bem na linha do que disse ontem o presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Gouvêa Vieira, ao participar de um Forum Empresarial em Paris: o vigor do investimento estrangeiro no Brasil está atrelado a reformas estruturais e é indiferente ao teor mais ou menos incendiário de discursos e políticas na área comportamental. "O capital, por definição, é egoísta. Não quer saber se somos bonzinhos ou não, quer saber (qual é) o retorno possível". (JC)