PROCESSO
Todos os cursos de Administração -Pública ou Privada- ensinam que as DECISÕES em geral precisam passar por um PROCESSO que inicia pela ANÁLISE correta do problema (ou problemas) a ser enfrentado; segue pelo levantamento das principais ALTERNATIVAS de solução; e encerra com a escolha daquela que ofereça o melhor RESULTADO.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
No Brasil e, notadamente no RS, na ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, o PROCESSO DECISÓRIO obedece uma regra bem diferente:
1- a ANÁLISE, que deveria ser pelo lado das CAUSAS dos problemas, é feita pelo lado do EFEITO.
2- As ALTERNATIVAS levantadas não têm compromisso com a SOLUÇÃO. Daí decorre a razão pela qual a decisão é sempre a mesma, isto é, a elevação de tributos.
CHEIRO DE CALOTE
Isto explica as decisões (ou a falta delas) tomadas, tanto pela presidente Dilma no enfrentamento da trágica crise que já abala as frágeis estruturas do nosso pobre país, quanto pelo governador José Ivo Sartori, que além de aplicar um tarifaço de grosso calibre nos consumidores gaúchos, ainda pretende dar um CALOTE da dívida que o RS mantém com a União.
LÁ E CÁ
Resumindo: pelas decisões que estão sendo tomadas lá (União) e cá (Estado do RS) o PROCESSO DECISÓRIO é desenvolvido, não para a obtenção de bons resultados, mas com o aumento do número de problemas e/ou com o aprofundamento da crise. Pode?
SÓ PENSAM NAQUILO...
A situação atual exige medidas drásticas para salvar o que ainda está de pé. Caso contrário o Brasil será uma grande ruína. Pois, ao invés de atacar com total determinação os problemas, esses dois governos -federal e do RS- só pensam em aumento e/ou criação de impostos.
ANTES DE TRIBUTAR
Onde deveria haver a máxima atenção e interesse, só se vê desprezo. Quem tem um mínimo de raciocínio sabe, por exemplo, que antes de propor aumento de qualquer tributo é preciso, imediatamente:
1- vender e/ou acabar com todas as estatais ;
2- implantar um SISTEMA EFICENTE DE GESTÃO PÚBLICA;
3- fazer as REFORMAS - Previdenciária, Trabalhista, Fiscal, Tributária e Política.
4- acabar com privilégios de todas as naturezas.
REPASSE INTEGRAL
Volto a afirmar: o estapafúrdio aumento das alíquotas do ICMS do RS, que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2016, assegura, desde já, que os gaúchos vão precisar renunciar ao consumo de vários produtos e serviços se não quiserem se entregar aos desejos do mau governo.
É bom saber que o aumento do ICMS não tem compromisso algum com a melhora dos péssimos serviços públicos. Tudo, absolutamente tudo, vai para os bolsos dos servidores (ativos e inativos). Que tal?