TOMARA QUE ASSIM SEJA
Segundo ficou acordado na semana passada, a votação do relatório da REFORMA DA PREVIDÊNCIA tem grande probabilidade de acontecer hoje, 02, pelos deputados que integram a Comissão Especial. A conferir, pois o que não escapa é que a cada dia que passa a encrenca aumenta de forma exponencial, com consequências gravíssimas.
ROMBO GARANTIDO DE R$ 314 BILHÕES PARA 2019
Ainda que já tenha repetido diversas vezes, volto a insistir: o ROMBO TOTAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE 2019 (soma das aposentadorias do INSS, dos servidores públicos federais e dos militares), INDEPENDENTE daquilo que venha a ser aprovado na Câmara e no Senado, será da ordem de R$ 314,9 bilhões, ou seja, 4,4% do PIB. Atenção: este ROMBO, com ou sem reforma, está garantido!
A ECONOMIA É INSUFICIENTE
É importante que isto fique muito claro para que ninguém diga que uma vez aprovada a REFORMA, se é que o termo correto seja realmente este, a ECONOMIA prevista para os próximos dez anos (que se especula entre R$ 800 bilhões e R$ 1 trilhão) não oferece a mínima possiblidade para zerar o DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA ao longo do período.
DESIDRATAÇÃO
Vejam que sem a DESIDRATAÇÃO, fruto das emendas propostas pelos deputados, o projeto já indicava, claramente, que seria impossível acabar com o DÉFICIT da conta da PREVIDÊNCIA. Isto serve para facilitar o entendimento de que quanto mais mutilada a PEC, menor será o impacto na complicada situação das debilitadas contas públicas.
A MELHOR REFORMA (???)
Como virou voz corrente que a melhor REFORMA é aquela que tem condições de ser aprovada, muita gente vai festejar como uma vitória qualquer mostrengo que resulte da votação em plenário. O pior é que depois vão cobrar do governo pelos resultados que a PEC aprovada jamais poderia oferecer.
SEM NOVA PREVIDÊNCIA
Infelizmente, o que se sabe é que ao invés de HIDRATAR o texto da PEC, fazendo valer a necessidade dos brasileiros poderem usufruir de uma verdadeira NOVA PREVIDÊNCIA, que só pode ser chamada assim desde que contemple o correto SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO, os deputados não só recusam boa parte do que é indispensável como mantém intactos os privilégios para várias categorias de servidores. Pode?