RECADO
Em Londres, a presidente Dilma deu, de viva voz, um recado à indústria automobilística: - Os incentivos fiscais só se justificam desde que os empregos sejam mantidos. Assim, a presidente não deixa por menos: se houver demissões, o governo volta a elevar a já absurda carga tributária. Que tal? Mesmo que esta decisão não signifique um acréscimo de arrecadação. Pode?
INTERVENCIONISMO
Como se vê, a declaração da presidente Dilma mostra o quanto este governo é, e adora ser, intervencionista. Mal sabe que quem tem o poder de garantir empregos e renda é, exclusivamente, o mercado consumidor. Este, como se sabe, mostra sinais claros de esgotamento de demanda.
MANTO IDEOLÓGICO
Bem, mas isto não é mais visto como uma novidade. Afinal, os petistas nunca esconderam a paixão pelo Estado como condutor, regulador e agente único da economia. Na mente dos socialistas, portanto, não há lugar para o raciocínio lógico. Fruto, aliás, do pesado manto ideológico que, por manter os cérebros cobertos, impede a visão e o discernimento.
CRÉDITO POR OBRIGAÇÃO
Pois, assim como o governo Dilma impõe e decide o quê e como as empresas devem agir, é de se supor que em breve os bancos também serão obrigados a dar crédito para quem quiser consumir. E ai daquele que se atrever a desrespeitar as ordens. Aliás, bem dentro do figurino já adotado pela nossa vizinha, Cristina Kirchner (amiga dileta de Dilma), na pobre Argentina.
GALINHA BRASIL
Como o receituário neocomunista não permite, em hipótese alguma, a realização das REFORMAS ESTRUTURAIS, o governo deve anunciar, ainda nesta semana, um novo pacote. Algo que permita a GALINHA BRASIL a dar mais um pulinho, ou mais um voo rasante, de curta distância.
PARCEIRAS
O contraditório é o que pretende o governo federal e o que faz o governo do RS. Dilma já está convencida de que sem parcerias com a iniciativa privada, a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 vão dar conta do maior fiasco da história. Principalmente sob o ponto de vista logístico.
CHEGA DE PRIVATISMO
Pois, enquanto Dilma pensa assim, o governador Tarso Genro (ambos do PT), está todo contente por ter colocado nos braços longos do Estado as rodovias do RS. Seu ímpeto, no entanto, não deve parar por aí: tudo que foi concedido à iniciativa privada precisa voltar, urgentemente, para o governo. -CHEGA DE PRIVATISMO-, como afirmou o governador do RS, na semana passada. Que tal?