FRACASSOS
Quem se dispõe a fazer um balanço rápido de boa parte daquilo que aconteceu nesses 519 anos da descoberta do Brasil pelos portugueses (há controvérsias), verá, com absoluta clareza, que a partir de 1974, quando Ernesto Geisel assumiu o governo, o nosso empobrecido Brasil passou a acumular ENORMES FRACASSOS e/ou FANTÁSTICAS INJUSTIÇAS.
ESTOQUE DE INJUSTIÇAS
Para PROIBIR DEFINITIVAMENTE que em algum momento aparecesse alguém disposto a diminuir o ESTOQUE DE INJUSTIÇAS, os governantes que o sucederam, apoiados fortemente pelas mais diversas CORPORAÇÕES, trataram de BLINDAR grande parte delas através de nojentas LEIS PÉTREAS (DIREITOS ADQUIRIDOS).
DIMINUIR O ESTOQUE
Com isso, principalmente a partir da promulgada Constituição -NADA CIDADÃ- de 1988, em cujo texto os DEVERES são praticamente ignorados, enquanto os DIREITOS aparecem em praticamente todas as linhas, o Brasil ganhou o rótulo de PAÍS SEM CONSERTO. Ou seja, o que na melhor das hipóteses pode acontecer é apenas e tão somente uma DIMINUIÇÃO DO ESTOQUE DE INJUSTIÇAS.
DESTAQUES
Fazendo um resumo, o que há de mais importante neste momento é que boa parte do povo brasileiro começa a se dar conta de que na enorme prateleira onde estão empilhados os fantásticos problemas que impedem o CRESCIMENTO ECONÔMICO do nosso empobrecido Brasil, o que mais se destaca é a PREVIDÊNCIA SOCIAL. Tanto pelo TAMANHO EXTREMAMENTE AVANTAJADO quanto PELA FOME INSACIÁVEL DE IMPOSTOS.
PLEBE E ELITE PRODUZEM ROMBOS FANTÁSTICOS
Vejam que a PREVIDÊNCIA que atende a PLEBE, ou brasileiros de -SEGUNDA CLASSE-, que se aposentam pelo INSS, produziu, só em 2018, um ROMBO de R$ 192,5 bilhões (déficit per capita de R$ 1.974,35).
Já a PREVIDÊNCIA que atende a ELITE, ou -PRIMEIRA CLASSE- composta por servidores públicos – União, 26 estados, DF e 2.123 municípios mais ricos, com apenas 10,2 milhões de participantes (6,1 milhões de contribuintes e 4,1 milhões de beneficiários) gerou, em 2018, um ROMBO da ordem de R$ 187,1 bilhões (déficit per capita de R$ 18.343,14) - (dados oficiais fornecidos pelo economista Ricardo Bergamini).
INSUPERÁVEL
Portanto, se estamos impedidos, por força da blindagem constitucional, de atacar TODOS OS PROBLEMAS, o que nos resta é concentrar todos os esforços na DIMINUIÇÃO DO ESTOQUE. Para tanto, o mais correto é atacar àqueles que produzem mais ROMBOS. E, neste caso, ainda que não sejam poucos aqueles com TAMANHO DESCOMUNAL, a PREVIDÊNCIA é simplesmente INSUPERÁVEL.