PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Sem sombra de dúvida, há que se reconhecer que o nosso Brasil está melhorando. O que preocupa, entretanto, é que tanto o número quanto o tamanho dos PROBLEMAS que precisam ser enfrentados ainda é muito maior do que as SOLUÇÕES até agora apresentadas.
REFORMAS
Vejam, por exemplo, o que acontece com as REFORMAS, notadamente a da PREVIDÊNCIA e também a TRIBUTÁRIA: é totalmente perceptível que a vontade do povo está muito distante da vontade dos políticos, os quais, diga-se de passagem, deveriam ter como preocupação exclusiva tornar a vida dos cidadãos mais confortável e menos dispendiosa.
ATITUDE MALDOSA
Pois, o que se viu na última terça-feira, logo após o plenário do Senado aprovar o texto básico da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, foi uma legítima paulada na cabeça, tronco e membros da população brasileira, que se traduziu numa desidratação de mais R$ 76 bilhões da ECONOMIA dos gastos previdenciários para os próximos dez anos.
A FOLHA É PAGA COM ENDIVIDAMENTO
Não é possível que a maioria dos senadores (assim como dos deputados) não esteja devidamente informada que para pagar a FOLHA DE SALÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS, tanto ATIVOS quanto, principalmente, dos INATIVOS (aposentados), o governo precisa ir ao mercado em busca de financiamento através da emissão sempre crescente de TÍTULOS PÚBLICOS.
De novo: quem sustenta a aposentadoria dos servidores não é a contribuição previdenciária (que deveria ser a única fonte), nem os impostos arrecadados, mas o ENDIVIDAMENTO PÚBLICO. pode?
PROJETO ORIGINAL
Vejam que o projeto original de REFORMA DA PREVIDÊNCIA, entregue ao presidente da Câmara dos Deputados lá em fevereiro, que já era bastante tímido, propunha, além de uma ECONOMIA de Gastos Públicos, para os próximos DEZ ANOS, na ordem de R$1,2 bi, aproximadamente, a criação de um necessário REGIME PREVIDENCIÁRIO PELA VIA DA CAPITALIZAÇÃO, que elevaria a TAXA DE INVESTIMENTO do país.
REMENDO PREVIDENCIÁRIO
Pois, faltando a última etapa do REMENDO PREVIDENCIÁRIO (qual seja a votação em segundo turno no Senado) prevista para a próxima semana, o que temos até agora é uma peça que além de lamentável não produz solução para as DEFICITÁRIAS CONTAS PÚBLICAS. Mais: grandes INJUSTIÇAS foram mantidas em forma de privilégios inconcebíveis, uns já garantidos pela Constituição NADA CIDADÃ, outros mantidos por um grupo de perversos senadores.