CARACTERÍSTICA
O Brasil como um todo, gostem ou não, é um país que se caracteriza por esperar que as CATÁSTROFES ECONÔMICAS se instalem e provem, por A+B, do quanto são capazes de produzir consequências graves. Este lamentável traço comportamental pode não agradar alguns brasileiros, mas o fato é que enquanto os ESTRAGOS não forem palpáveis não há o que se possa fazer.
RÓTULO
Em outras palavras, basta que um brasileiro qualquer se atreva a propor MEDIDAS PREVENTIVAS, do tipo que possam evitar, ou minimizar, a aproximação das CATÁSTROFES, para que receba, de pronto, o rótulo de SUJEITO PESSIMISTA.
PAIXÃO POR CRISES
Vejam por exemplo, o tamanho da encrenca que se tornou a PREVIDÊNCIA SOCIAL do nosso Brasil como um todo (União, Estados e Municípios). Pois, mesmo diante desta inquestionável CATÁSTROFE, pelo andar da carruagem que carrega uma boa parte de deputados, o que se percebe é que não são poucos aqueles que mostram uma incrível PAIXÃO POR CRISES ECONÔMICAS E SOCIAIS.
PESQUISAS
O curioso é que os principais veículos de comunicação só têm interesse em encomendar PESQUISAS DE OPINIÃO PÚBLICA com o propósito de saber (e influenciar) o grau de popularidade e aprovação do Poder EXECUTIVO, deixando totalmente de lado a avaliação do Poder LEGISLATIVO, que, sabidamente, tem dificultado sobremaneira muitas ações do governo.
PROPOSTAS DO EXECUTIVO
Ora, quem se dispõe a analisar, mesmo por alto, as propostas do EXECUTIVO, neste primeiro semestre, chegará a conclusão de que a grande maioria delas é digna de aplausos. Notadamente a PEC DA NOVA PREVIDÊNCIA e a MP da LIBERDADE ECONÔMICA. Pois, no âmbito do LEGISLATIVO, o que se vê é bem diferente, onde muitos deputados entram em cena com o propósito claro de tentar inviabilizar o que é bem e necessário.
EXEMPLO
Ontem, por exemplo, era esperada a votação do Relatório da REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Pois, nem mesmo a manutenção de nojentos privilégios foi capaz de impedir uma nova protelação. Resumindo: tão logo venha a ser encomendada uma nova PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA, ela não vai avaliar o Poder LEGISLATIVO, que prejudica a boa administração do EXECUTIVO.