PROBLEMAS
Ontem enquanto ouvia alguns pré-candidatos à presidência, que se apresentaram no painel que integrou a 22ª Conferência da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), na cidade de Gramado, RS, fiquei ainda mais convencido de que num eventual ranking mundial dos países que mais se dedicam a construir PROBLEMAS, o Brasil estaria nas primeiras colocações.
SOLUÇÕES
Da mesma forma, se alguma instituição se dispusesse a criar um ranking mundial dos países cujos governantes mostrem capacidade de apresentar SOLUÇÕES, o Brasil, certamente, ganharia enorme destaque como um dos mais atrasados e ineficientes.
SÓ HONESTIDADE
Como estamos vivendo um momento em que muita gente está manifestando, através de vídeos gravados, -O BRASIL QUE EU QUERO PARA O FUTURO-, o que a maioria dos brasileiros está dizendo, basicamente, é que os governantes precisam ser (apenas) HONESTOS. Pouquíssimos exigem a necessária COMPETÊNCIA.
ÁLVARO DIAS
Na realidade, o único pré-candidato, dentre os cinco que se apresentaram no painel, que vive num mundo real e disse coisa com coisa, foi Álvaro Dias, do Podemos.
Os demais, Ciro Gomes, do PDT, Guilherme Boulos, do PSOL, e Manuela D'Avila, do PCdoB, foram simplesmente desastrosos. Além de não se constituírem como surpreendentes, deram a impressão que estavam participando de um concurso de estupidez.
ESTUPIDEZ TOTAL
Como um campeão de estupidez, o pré-candidato Ciro Gomes disse -que as famílias Setúbal e Moreira Salles (grupo Itaú Unibanco) colocaram no bolso R$ 9 bilhões, com os dividendos pagos aos acionistas, e não pagaram um centavo de IR. Enquanto isso a classe média é obrigada a pagar 27% na fonte-. Pode?
O pior é que muita gente achou interessante e cabível a estupidez. Mal perceberam que Ciro prega uma bitributação escandalosa, pois a empresa, antes de distribuir o resultado, já pagou todos os impostos.
BOULOS E MANUELA
Outro que se mostrou, como sempre, totalmente fora da casinha, foi Guilherme Boulos. Fiquei engasgado quando ouvi o pré-candidato afirmar que se eleito vai revogar a PEC do Teto dos Gastos. Que tal?
E a Manuela DÁvila? Bem, aí foi a cereja do bolo da estupidez total. A pré-candidata disse, alto e bom tom, que o governo não deveria reduzir os gastos públicos para fazer o ajuste fiscal. Depois de ouvir tamanha besteira, confesso que fiquei com ânsia de vômito.