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23 set 2015

PAGAR OU CAIR FORA


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PENSAR+

Antes de tudo volto a informar, principalmente porque estamos diante de uma crise econômica, política e social, que o objetivo do PENSAR+ é, de forma voluntária, produzir textos e estudos com o propósito de fazer com que a sociedade não confunda CAUSA com EFEITO.

 


MELHORAR A COMUNICAÇÃO

Os Pensadores sabem, de antemão, que a tarefa não é simples. Afinal, como se percebe, a confusão é histórica. O que garante, aliás, uma enorme dificuldade para ser bem entendida. Ainda assim, a ordem é não desistir, mas melhorar, constantemente, a comunicação.  


EXEMPLO

Vejam, por exemplo, a reação daqueles que estão indo às ruas e/ou entupindo as redes sociais com manifestações contrárias ao aumento de impostos (federais, estaduais e municipais). O que fazem, mas não percebem, é que estão lutando apenas contra os EFEITOS. As CAUSAS, infelizmente, permanecem INTACTAS.


DESPESAS OBRIGATÓRIAS

A CAUSA, que deveria ter sido atacada bem antes das decisões tomada pelos nossos governantes, está no expressivo e contínuo aumento das DESPESAS OBRIGATÓRIAS. Como não foi tratada com reprovações ou contestações, restou o estrago (EFEITO) que agora está sendo apedrejado.
 


PESSOAL

Vale registrar que em torno de 90% das DESPESAS OBRIGATÓRIAS é representada por gastos com pessoal (folha servidores públicos ativos e inativos). Pela reações, o povo sempre dá a entender que não sabe que todos os aumentos salariais do setor público, depois de aprovados, são para sempre. 


ATACANDO O EFEITO

Como se vê, quando os aumentos salariais são discutidos, ninguém sai às ruas ou se manifestam contra a elevação das DESPESAS OBRIGATÓRIAS. Como a CAUSA não é atacada, o povo, de forma equivocada, vai para a rua para atacar o EFEITO, que é representado pelo aumento da carga tributária.
 


PAGAR OU CAIR FORA

Detalhe: as Corporações, percebendo que o aumento da carga tributária produz revolta na cabeça e no bolso dos pagadores de impostos, tomaram todas as precauções: fecharam a brecha contra eventuais arrependimentos. Mais: além da estabilidade no emprego ainda impuseram, através de leis pétreas, a impossibilidade de perda dos aumento concedidos.

Ontem à noite, como se viu, ao invés de atacar a grande CAUSA, o governo do RS resolveu mexer no EFEITO, ou seja, aumentou as alíquotas de ICMS de forma absurda. O que resta agora é: PAGAR OU CAIR FORA. Que tal?