TRÊS ESTÁGIOS
Em GERAL, as crises econômicas vividas por qualquer país, principalmente aquelas que produzem graves consequências sociais, se bem entendidas pela sociedade, certamente, passam por TRÊS ESTÁGIOS, a saber:
PRIMEIRO ESTÁGIO
O PRIMEIRO ESTÁGIO é aquele que, através da análise (ou diagnóstico), informa, com toda clareza, o tamanho da crise que está instalada. Se houver alguma inteligência capaz de entender o problema, e a partir daí propor soluções para sair da encrenca, a crise está pronta para entrar no próximo estágio.
SEGUNDO ESTÁGIO
Volto a repetir: só é possível passar para o SEGUNDO ESTÁGIO depois da aceitação de que o diagnóstico está correto, ou seja de que houve o convencimento dos erros cometidos, que levaram o país a entrar em crise. Esta etapa, portanto, trata do estudo efetivo das decisões (remédios) que precisam ser tomadas para o enfrentamento das doenças que devastou a economia.
TERCEIRO ESTÁGIO
Uma vez escolhidas as decisões, que precisam ser firmes e corretas para que não permitam que a crise retorne mais adiante, o país entra no TERCEIRO ESTÁGIO. Esta etapa se configura pela implementação das medidas que têm o poder de levantar o doente para que possa iniciar a recuperação.
POPULISMO
Por óbvio, o TERCEIRO ESTÁGIO é o mais difícil. Até porque e aquele que impõe o efetivo corte de despesas públicas. Como a maioria é representada por obras de farto POPULISMO, onde benefícios e privilégios absurdos precisam ser suprimidos, a onda de dificuldade é crescente.
CABEÇA OU CORAÇÃO?
Durante o processo, no entanto, já é possível perceber o grau de sucesso. Basta ver se os governantes que devem tomar decisões agem com a cabeça (se é que são portadores de massa cerebral) ou se decidem com o coração. Se for com a cabeça, e ela for boa, a probabilidade de sucesso é grande. Caso o coração venha a falar mais alto, aí não há meio de sair de crise alguma. Onde estamos????