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08 fev 2006

OPORTUNISMO INTELIGENTE


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REAÇOES INVEJOSAS
De maneira geral não se justificam as críticas que alguns conseguiram fazer ao pacote entregue pelo governo à sociedade mais envolvida com o setor habitacional. Não há dúvidas de que as medidas têm um forte tempero populista. Todavia, covenhamos: esta é e sempre foi uma característica forte do presidente Lula. Considerando que estamos em pleno ano de eleições, não é possível que as oposições reajam e mostrem o velho sentimento de inveja de quem nunca soube reduzir impostos. Aí, para quem não pode elogiar, o melhor mesmo é ficar quieto. Muito quieto.
OS MERCANTIISTAS
Muitos empresários paulistas, ainda viciados por sistemas que nada tem a ver com o capitalismo, estão dando mostras de completo enlouquecimento. A reação que tiveram quanto à decisão do governo de isentar de impostos as aplicações feitas, no país, pelos estrangeiros é de doer. Estou me referindo, vejam bem, aos empresários paulistas só porque eles foram os primeiros a se manifestar, mas estou certo de que muitos outros empresários do Brasil todo também pensam assim e são, evidentemente, muito pobres de pensamento. São aqueles que só conhecem e adoram o mercantilismo e, exatamente por isto, jamais vão se dedicar ao capitalismo.
MANIFESTAÇÃO ERRADA
Ao invés de se manifestarem pela redução de impostos sobre os investimentos feitos aqui pelos próprios brasileiros, preferem que os demais paguem impostos que todos consideram abusivos. Loucura. Os ganhos obtidos por investidores estrangeiros são, geralmente, tributados nos seus próprios países. Ao tributar aqui estamos evitando investimentos ou tornando muito caros para nós os dólares que aqui entram.
QUARENTENA?
E entre os empresários muito enlouquecidos há ainda aqueles que querem uma quarentena para investimentos vindo de fora. Aí é demais, pois isto nada mais é do que tirar a liberdade de que quer investir. Quarentena? Creio que a quarentena deveria ser obrigatória para quem diz tanta bobagem que, como sempre, acaba contaminando as opiniões públicas. Cabeças muito adoecidas e sem anticorpos nuca tem força suficiente para evitar o contágio das epidemias tributárias que há muito nos atacam.
LADAINHA
Repito tantas vezes quantas forem necessárias: o Brasil é um país que não tem poupança suficiente para garantir crescimento decente. Além disso gasta demasiadamente e sem qualquer eficiência. Para cobrir o déficit nominal, a única forma além de impostos excessivos, para quem não admite fazer reformas que cortem gastos excessivos, é seduzir investidores de fora para impulsionar o desenvolvimento.
DILEMA SOCIALISTA
Se não dermos condições competitivas para quem ainda tem dinheiro disponível, coisa que nunca se sabe quanto tempo ainda pode durar, outros paises acabarão ficando com os recursos. Nós precisamos nos decidir: ou fazemos as reformas e usamos o dinheiro desperdiçado em investimentos; ou vamos seduzir quem tem capital para fazer o nosso crescimento. Melhor seria ficar com os dois, mas em país com viés socialista como o nosso isto é pedir demais, não?
CAIXA/RS
A CaixaRS Fomento Econômico e Social realizará, amanhã 09, reunião com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai), quando serão apresentados os programas ?Investimentos Coletivos Produtivos? (Proinco), do BNDES, e ?Redes de Cooperação?, da Sedai. O encontro acontecerá a partir das 9h, na sede da CaixaRS
BALANÇO GERDAU
A internacionalização impulsionou o faturamento do Grupo Gerdau em 2005. Com a consolidação das unidades da North Star, nos Estados Unidos, da Diaco, na Colômbia, e da Sipar, na Argentina, além do incremento da receita no mercado interno, o faturamento do Grupo Gerdau chegou a R$ 25,5 bilhões no exercício de 2005. O valor é 8,9% superior ao registrado em 2004. A consolidação das operações no exterior reforça a vocação internacional do Grupo Gerdau que se traduziu no crescimento do faturamento registrado em 2005. Para os próximos anos a ordem é prosseguir com a estratégia de expansão no exterior,segundo informa o vice-presidente sênior, Frederico Gerdau Johannpeter. Para conferir clique em http://www.gerdau.com.br/port/ri/download.asp?cd_idioma=1&categoria=1,47&menu=inffinanceiras_relevantes
R0LLING STONES
A Claro começa a decorar o Rio de Janeiro com peças publicitárias anunciando o show dos Rolling Stones, que será realizado no dia 18 de fevereiro, na praia de Copacabana. Seis totens destacando o símbolo dos Stones - uma boca com a língua de fora - estão sendo instalados em pontos estratégicos da cidade: Aterro do Flamengo, São Conrado, Barra da Tijuca, Tijuca, Lagoa Rodrigo de Freitas e Av. Presidente Vargas. Além de mobiliário urbano, em uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Claro aplicou um mega painel de 75 x 9 metros no túnel de ligação Rio Sul - Copacabana.
EMEL
O Grupo SONEPAR, multinacional francesa, líder mundial do segmento de vendas de materiais elétricos, acaba de contratar o executivo Jaime Nazário para assumir com Diretor-Geral (CEO) de uma de suas subsidiárias, a Emel Materiais Elétricos S.A. A Emel, fundada em 1981, é uma empresa líder em comercialização de materiais elétricos na região Sul do Brasil.