COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO
É acaciano dizer que a taxa de emprego reflete o desempenho das atividades econômicas. Portanto, quando a economia não cresce, a taxa de emprego não tem como melhorar. Da mesma forma, se o PIB cai, a taxa de emprego se movimenta em sentido contrário, ou seja, as demissões aumentam.
AGOSTO DE 2014
Em agosto de 2014, (um ano atrás) quando as atividades econômicas do nosso pobre país já estavam definhando, o IBGE informou que o Brasil apresentava uma taxa de desemprego de 5%. Mais: que o nosso pobre país vivia uma situação de PLENO EMPREGO. Pode?
PLENO DESEMPREGO
Pois, passados 365 dias daquela declaração absurdamente mentirosa, ontem o IBGE divulgou que a nossa Taxa de Desemprego atingiu, em agosto de 2015, a marca de 7,6%. Ou seja, a população desocupada (que está procurando trabalho) somou 1,9 milhão. Mais: embora estável em relação a julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, esse número cresceu 52,1%. Que tal?
PERSPECTIVAS RUINS
Como as projeções feitas por todos os institutos que medem o desempenho da economia brasileira mostram uma forte retração do nosso PIB, nada mais óbvio do que admitir que a Taxa de Desemprego vai subir muito, podendo chegar a 15% ou até 20% nos próximos dois anos.
CRISE SÓ NA INCIATIVA PRIVADA
Agora o detalhe mais interessante: NENHUM SERVIDOR PÚBLICO FOI AFETADO. O que prova que a CRISE só acontece na INICIATIVA PRIVADA. Tudo porque aqueles que trabalham no Setor Público gozam da absurda ESTABILIDADE NO EMPREGO. Ou seja, desconhecem crise empregatícia.
Isto significa que para poder sustentar a 1ª Classe, muitos que integram a 2ª Classe estão sendo demitidos.
DUAS CLASSES
Mas, não fica por aí: os APOSENTADOS DO SETOR PÚBLICO ainda tem regalias que, por si só, levam as contas públicas ao buraco, pois recebem os mesmos salários de quem está na ATIVA. Vide, por exemplo, a situação do RS, onde a folha dos aposentados afundou com o caixa do Tesouro, obrigando o (fraco) governo a aumentar impostos. Que tal?
RESUMO
Como bem resume o pensador Ricardo Bergamini: - Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego e licença prêmio sem critério de mérito, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais.