MARCA REGISTRADA

Ontem, a maioria dos ministros que integram o fétido ambiente da Suprema Corte do nosso empobrecido Brasil, fez, pela enésima vez, o uso da MARCA REGISTRADA que caracteriza o altíssimo grau de INJUSTIÇA que deve ser preservado nas decisões dos mais variados processos que entram na pauta de julgamento e/ou decisões.

MAIS DO MESMO

Desta vez, como foi amplamente noticiado, usando a fórmula MAIS DO MESMO a maioria dos ministros (7 votos a 4) resolveu ANULAR A DECISÃO QUE HOMOLOGOU A DELAÇÃO PREMIADA do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Isto porque, na sua delação, Sérgio Cabral AFIRMOU ter conhecimento de PAGAMENTOS NA ORDEM DE R$ 4 MILHÕES ao ministro DIAS TOFFOLI em troca da VENDA DE DECISÕES JUDICIAIS FAVORÁVEIS A DOIS PREFEITOS FLUMINENSES NO TRIBUNAL SUPEROR ELEITORAL, onde Toffoli ocupou uma cadeira entre 2012 e 2016.

SUPREMOCRACIA

A decisão MAIS DO MESMO que foi tomada ontem pela maioria do STF, é importante que fique registrado, nada tem de surpreendente. Afinal, de uns tempos para cá, o REGIME POLÍTICO que passou a imperar no nosso empobrecido Brasil é a SUPREMOCRACIA. 

EQUIVOCADOS

Aliás, bastante equivocados estavam aqueles pobres brasileiros que ainda acreditavam que o nosso regime político era a DEMOCRACIA. Digo equivocados porque DEMOCRACIA não se restringe apenas no que diz respeito à possibilidade de escolha dos governantes, mas da vontade plena do povo. No Brasil, infelizmente, a única vontade que vale é a VONTADE DA MAIORIA DOS MINISTROS DO STF, pouco importando o que está posto na Constituição Federal.

AUTONOMIA DA POLÍCIA FEDERAL É ZERO

A decisão tomada ontem pelo STF deixou bem claro o quanto a autonomia da Polícia Federal é igual a zero. Principalmente, quando os acordos de colaboração chegam ao ponto de colocar em xeque algum ministro da Suprema Corte. Aí não! Aí o que vale é a SUPREMOCRACIA, ou seja, a VONTADE DA MAIORIA DO PLENO DO STF. Assim, a vontade do POVO, que define a existência da DEMOCRACIA, é totalmente vetada. Pode?