ABERTURA
Ontem, primeiro dia da 37ª edição do FÓRUM DA LIBERDADE, a diretoria do Instituto de Estudos Empresariais, liderada pela aplaudidíssima presidente Fernanda Estivallet Ritter, iniciou com a palestra do economista Mansueto Almeida, ex-integrante das equipes econômicas dos governos Temer e Bolsonaro, que salientou exaustivamente a importância das reformas feitas entre 2016 e 2022. Mansueto, no meu entender, foi confuso: com ênfase, criticou o governo Lula por conta do claro e desenfreado aumento da DESPESA PÚBLICA, da excessiva CENTRALIZAÇÃO e da escancarada INTERVENÇÃO na economia, e a seguir disse que o Brasil oferece boas oportunidades para investimentos. Ora, para ATRAIR INVESTIMENTOS é preciso atender os seguintes requisitos: LIBERDADE, CUMPRIMENTO DA META FISCAL, com forte redução de DESPESAS, e absoluta SEGURANÇA JURÍDICA, coisas que, decididamente, não são do interesse de Lula e seus aliados.
ETERNO PAÍS DO FUTURO
Na parte da tarde, no painel ETERNO PAÍS DO FUTURO?, que contou com a participação de Gustavo Franco, Marcos Lisboa e Zeina Latif, os ouvintes tiveram que se contentar com um -MAIS DO MESMO-, ou seja, uma mera apresentação do conhecido DIAGNÓSTICO das DOENÇAS, todas praticamente CRÔNICAS, que o Brasil convive desde o seu descobrimento. Gustavo Franco, demonstrando que vive -no e do passado- insistiu, pela enésima vez, que o Plano Real, que já completou 30 anos em fevereiro, foi a REFORMA DAS REFORMAS. Pode?
O MELHOR DA NOITE
Na real, o que salvou o primeiro dia/noite desta 37ª edição do FÓRUM DA LIBERDADE foi o excelente, lúcido e pra lá de oportuno discurso de abertura da presidente do IEE, Fernanda Ritter; as falas do economista argentino Alberto Benegas Lynch, que recebeu o Prêmio Libertas e do filósofo e escritor Fernando Schuller, agraciado com o Prêmio LIBERDADE DE IMPRENSA; e do senador Rogerio Marinho, que apontou os ganhos obtidos com as reformas feitas durante os governos Temer e Bolsonaro e a consequente destruição de boa parte deles em pouco mais de um ano de governo Lula.
FIASCOS DA NOITE
Os fiascos ficaram por conta do ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello e do ex-presidente Temer. Ambos leram vários trechos da Constituição sem dizer o que fazer para que a mesma seja devidamente cumprida. Nenhum dos dois disse o que a plateia queria ouvir. Em momento algum referiram que toda e qualquer ORDEM -INCONSTITUCIONAL- EMITIDA pelo STF e EXECUTADA pela POLÍCIA, torna ambas as instituições em legítimos CRIMINOSOS. Temer, querendo PASSAR PANO, disse que é preciso dialogar. Mais: disse que a Constituição deve ser longeva. Ora, se a Carta contém graves INJUSTIÇAS, a longevidade consagra as INJUSTIÇAS.