FRUSTRAÇÃO
A cada dia que passa fica mais visível o grau de frustração, de decepção e do constrangimento de um enorme contingente de eleitores que, cheios de entusiasmo e esperança, acompanharam o nascimento e as notáveis propostas do NOVO, partido político brasileiro -DE DIREITA-, fundado em 2011 e registrado oficialmente em 2015.
LEDO ENGANO
O primeiro baque, que abalou fortemente os mais entusiasmados, ganhou força quando o fundador do partido, João Amoêdo, resolveu dar uma -figa- para os apoiadores do NOVO, que antes de tudo imaginavam que ele jamais viria a desrespeitar o que está posto na Carta de Princípios e Propósitos do NOVO. Entretanto, após a saída repentina de João Amoêdo da presidência do Novo, em março de 2020, tudo levava a crer que a agremiação partidária voltaria a ser aquele que lá atrás encantou seus aliados e correligionários. Ledo engano.
TROCA DE ESPÍRITO
A propósito, quem conta, em detalhes, a trajetória do NOVO é Roberto Motta, também fundador do partido, no seu livro -OS INOCENTES DO LEBLON-. A obra (recomento a leitura) é uma reconstituição da história da formação do PRIMEIRO PARTIDO BRASILEIRO CRIADO SEM A PARTICIPAÇÃO DE POLÍTICOS PROFISSIONAIS. Uma das partes centrais do livro é a narrativa do processo, iniciado em 2015, que TROCOU O ESPÍRITO DO PARTIDO POR UMA CENTRALIZAÇÃO E UM TRATAMENTO A FILIADOS E CANDIDATOS INCOMPATÍVEL COM SUAS IDEIAS ORIGINAIS.
O NOVO VAI AO STF
Pois, na votação da PEC dos BENEFÍCIOS, que foi aprovada em DOIS TURNOS na Câmara e no Senado, o único partido que VOTOU -NÃO-, EM PESO, foi o NOVO. Ora, até aí, mesmo contrariando a maioria de seus eleitores, nada tenho a dizer. Entretanto, quando vejo o anúncio de que o NOVO vai ao STF para questionar a constitucionalidade da PEC dos Benefícios, depois de aprovada por mais de 97% dos deputados e senadores, aí é duro.
PARTIDO INSANO
Pelo visto, o NOVO demonstra, na sua vida estrambelhada de partido político, que pretende se alinhar ao PSOL, formando, quem sabe, o NOVO-PSOL. Vejam que nos casos que deveria procurar o STF, o NOVO prefere se calar. Já em casos em que a aprovação foi absolutamente contundente, como é o caso da PEC dos BENEFÍCIOS, aí o NOVO resolveu aparecer como um PARTIDO MAIS DO QUE VELHO. Na real, um PARTIDO INSANO.