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14 ago 2023

O INSACIÁVEL E INJUSTO SETOR PÚBLICO


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DESINFORMADOS CRÔNICOS

Infelizmente, ainda são poucos os brasileiros que têm discernimento suficiente para entender o que os nossos governantes fazem, de fato, com os recursos -sempre insuficientes- que são arrecadados diariamente por conta dos mais diversos e criminosos IMPOSTOS e/ou CONTRIBUIÇÕES COMPULSÓRIAS  


PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS

Pois, para começar, é importante que se diga e repita que -DO TOTAL ARRECADADO ATRAVÉS DE IMPOSTOS -FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS-, 47% SÃO IMEDIATA E DIRETAMENTE DRENADOS PARA OS BOLSOS DOS 13,5 MILHÕES DE SERVIDORES PÚBLICOS -ATIVOS E INATIVOS-. Com um detalhe estonteante: os INATIVOS, ainda que contemplados com privilégios incríveis, que, por força de lei -injusta- só atendem os integrantes da PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS, são aqueles que causam menores prejuízos. 


LAGO SUL

Aliás, para comprovar esta infâmia, vejam o que de acordo com o estudo da FGV Social, o BAIRRO MAIS RICO DO BRASIL é o LAGO SUL, situado no Distrito Federal. Detalhe: o LAGO SUL é basicamente habitado por FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, ou CIDADÃOS DE PRIMEIRA CLASSE do tipo que NÃO FAZEM PRODUTOS, MAS SE APROPRIAM DELE ATRAVÉS DA ALTÍSSIMA CARGA TRIBUTÁRIA. Atenção: a RENDA MÉDIA DA POPULAÇÃO QUE VIVE NO LAGO SUL é de R$ 23.241 -três vezes maior que o rendimento da cidade mais abastada, que fica em Nova Lima, MG. 


REGRAS INJUSTAS

De novo: a CONSTITUIÇÃO DE 1988 estabeleceu, com requintes de imensa e cruel injustiça, as REGRAS QUE BENEFICIAM O GRUPO DA PRIMEIRA CLASSE, QUE NÃO VALEM PARA OS CIDADÃOS DA SEGUNDA CLASSE. Com isso, os trabalhadores do SETOR PÚBLICO E PRIVADO enfrentam realidades completamente distintas. Enquanto os do setor público desfrutam de ESTABILIDADE, APOSENTADORIAS COM CONDIÇÕES MAIS PRIVILEGIADAS, OS DO SETOR PRIVADO NÃO GOZAM DESSES BENEFÍCIOS. Mais: os salários no setor público são, em média, o dobro dos do setor privado para funções, experiência e formação idênticas.


A GRANDE PERGUNTA

Fica aí a grande pergunta: -parece justo que os trabalhadores do setor privado financiem tais disparidades, pagando muito mais impostos - que reduzem suas rendas e aumentam os preços dos produtos e serviços que consomem - do que teriam de pagar se as condições fossem iguais para todos?