CONTRARIADOS
Entendo, perfeitamente, quando alguns leitores/assinantes não concordam com as críticas constantes aos nossos governantes socialistas. Entretanto, bem antes de tomarem a decisão de sentar à frente do computador para me encher de desaforos, o governo entra em cena para me dar total razão.
PROTECIONISMO
Quando exponho, por exemplo, que a competitividade dos produtos brasileiros só depende das reformas ESTRUTURAIS capazes de reduzir o CUSTO-BRASIL, o governo ignora o que é necessário e toma medidas protecionistas. Em suma: ao invés de remover os obstáculos que encarecem os produtos produzidos aqui, o governo adota medidas para tornar os importados mais caros. Pode?
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Nesta semana, como já foi amplamente divulgado, o governo resolveu ser ainda mais protecionista: elevou o Imposto de Importação para cem tipos de produtos, incluindo bens de capital, siderurgia, petroquímica e medicamentos. Maravilha, não?
CUSTO BRASIL
O que é de se lamentar é que bastou a medida ser baixada para que, imediatamente, os empresários beneficiados entrassem em período de silêncio, por tempo indeterminado. Assim, por algum tempo não vão ficar atormentando o governo com reclamações sobre o elevado Custo-País.
CONSUMIDOR PREJUDICADO
Como não consigo ficar calado diante de tamanha estupidez, só me resta chamar a atenção para um importante detalhe: o grande e único prejudicado nesta atitude de -favorecer- a indústria é o consumidor. A partir de agora vai precisar pagar ainda mais caro por aquilo que entrou na lista dos produtos atingidos pelo imposto de importação. Pode?
REFORMAS
Repito: por um bom tempo, como é de se supor, o governo se livrou de ouvir que só as reformas (Previdenciária, Trabalhista, Fiscal, Tributária, etc.) podem fazer do Brasil um país competitivo. Imagino, inclusive, que Dilma venha a se desesperar, caso alguém diga que a sua atitude significa mais uma HERANÇA PESADA.
VIAJAR PARA O EXTERIOR
É por essas e outras que o brasileiro não para de viajar para o exterior. Além de pagar muito menos por tudo que adquire lá fora, ainda tem o prazer de conhecer e praticar aquilo que inexiste aqui: a CIDADANIA.