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26 mar 2020

O DISCERNIMENTO FOI INFECTADO


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IDEIA NOJENTA

Ontem, ainda que nada surpreso, percebi que a minha VEIA DE INDIGNAÇÃO inchou de forma demasiada quando soube que o presidente do STF, Dias Toffoli, procurou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para pedir que não levasse adiante a ideia da diminuição de salário dos funcionários. Que tal?


CORTE RIDÍCULO

Pela reação do péssimo Rodrigo Maia, tudo leva a crer que a ideia do nada justo Toffoli foi muito bem recebida. Vejam que, de pronto,  o -PRIMEIRO MINISTRO- se comprometeu a pensar melhor sobre o assunto antes de dar seguimento ao pedido de alguns partidos políticos propondo um (ridículo) corte de até 20% do salário dos funcionários públicos enquanto houver reflexos da doença no país.


TODOS DO SETOR PRIVADO E NENHUM DO SETOR PÚBLICO

Ora, se em fevereiro deste ano o número de pessoas desocupadas (fruto da MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA adotada com muito afinco pelos governos petistas Lula/Dilma) já estava por volta de 11 milhões, a paralisação imposta pelo SETOR PÚBLICO, com a tentativa de conter o CORONAVÍRUS já é possível projetar que dentro de poucas semanas este número ficará em torno de 20 MILHÕES. Atenção: TODOS DO SETOR PRIVADO e NENHUM DO SETOR PÚBLICO!


DISCRIMINAÇÃO ODIOSA

Como se não bastasse o fato de que a Constituição estabelece a total GARANTIA DE EMPREGO aos SERVIDORES PÚBLICOS, coisa que por si só identifica a existência de uma ODIOSA DISCRIMINAÇÃO coisa que proporciona uma terrível INJUSTIÇA SOCIAL, ainda por cima não se vê a mínima disposição no sentido de -APENAS- DIMINUIR a quantidade e os valores dos nojentos PRIVILÉGIOS conferidos a esta PRIMEIRA CLASSE DE BRASILEIROS. 


NO MESMO NÍVEL

Pois, diante deste quadro MUITO TRISTE E REVOLTANTE, o frágil discernimento de boa parte do povo brasileiro, ao testar que foi infectado pelo coronavírus já se encontra em estado terminal. Mais:  aqueles cérebros que ainda não foram invadidos pelo COVID-19 estão confusos e sem força suficiente para PROTESTAR e/ou exigir que os SERVIDORES PÚBLICOS, ao menos neste grave momento, sejam colocados no mesmo nível dos ocupantes do sofrido SETOR PRIVADO, ou SEGUNDA CLASSE DE BRASILEIROS.


A FOME É O LIMITE

De qualquer forma, uma coisa me parece mais do que certa: o tempo e o agravamento da doença vai se encarregar desta necessária e flagrante mudança. Por bem ou por mal, até porque os recursos que já começam a faltar para os brasileiros em geral conseguirem viver, consequência da impossibilidade de produzir e/ou consumir, está batendo com a mesma intensidade nos cofres da União, dos Estados e dos Municípios. Mais: não esqueçam que a FOME É O LIMITE.